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As inúmeras catástrofes naturais mundo afora, causadas grande parte pelo aquecimento global, têm despertado a sociedade para a necessidade urgente de mudar de atitude em relação ao meio ambiente. Sendo a escola o espaço propício para aprendizagem, conhecimento e mudança de comportamento, é natural que ela assuma uma posição central para formar crianças e jovens que serão os responsáveis pelas ações econômicas, políticas e ambientais do futuro, com impacto nas próximas gerações.

No entanto, ainda que muitas escolas trabalhem seriamente os conceitos de sustentabilidade em seus projetos políticos-pedagógicos, no dia a dia elas acabam por manter ações que contradizem este discurso. Esse tipo de postura, porém, compromete a coerência do trabalho desenvolvido pela instituição e, consequentemente, a imagem que a instituição luta tanto para construir entre seus atuais e potenciais clientes. Ou seja, não basta trabalhar o conceito de sustentabilidade apenas na sala de aula: a escola precisa dar o exemplo!

E para isso, é necessário ir além da criação de espaços verdes e da instalação de coleta seletiva de lixo. É preciso adotar, na prática, ações voltadas para o uso racional e inteligente de recursos naturais – como água, papel e energia elétrica – e humanos.

 

Desperdício

Para termos uma ideia do impacto ambiental de uma escola, vamos considerar como exemplo a impressão de um comunicado que ela vai endereçar aos pais, usando uma folha de A4. O revés, neste caso, já começa no uso do papel – que é um dos itens mais críticos quando se fala em desperdício de recursos dentro de uma escola. Em média, um eucalipto equivale a 500 folhas do tamanho A4. Porém, para produzir essa mesma folha de papel A4, além da madeira são necessários mais 10 litros de água – outro bem escasso na atualidade.  

Embora a maioria do papel produzido no Brasil seja de árvores de reflorestamento, muitas delas deixariam de ser derrubadas se o uso do papel fosse reduzido. E mesmo que usássemos apenas papel reciclado, seria necessário considerar que haveria um consumo ainda maior de água e energia, dada à vasta utilização de produtos químicos para conseguir realizar o processo de reciclagem.

Ainda considerando nosso exemplo do envio de um simples comunicado, além das implicações do uso do papel, a medida também envolve o consumo de cartuchos de tinta nas impressora e, especialmente, do tempo dos funcionários envolvidos na ação. Você já parou para analisar a complexidade disso? Vamos lá. Ao supor que o coordenador redigiu o conteúdo da mensagem, é comum que ele peça, em seguida, para a secretaria fazer o trabalho operacional de imprimir e recortar todos os comunicados. Ela, por sua vez, entrega aos professores ou auxiliares de classe que precisam retirar todas as agendas das mochilas e, bilhete por bilhete, fazer a colagem para cada um dos alunos. E o trabalho não pára por aí: afinal, depois de enviado é preciso revisar, caso a caso, todos os feedbacks e, algumas vezes, redigir respostas e esclarecer dúvidas específicas. Ufa!

 

Agenda Digital

Tendo em vista esse cenário de desperdício dos mais diferentes recursos, a substituição da agenda de papel e dos comunicados impressos por ferramentas como agendas digitais ou aplicativos de comunicação escolar, vem de encontro ao conceito do uso consciente dos recursos, eliminando o problema do desperdício.

E foi justamente pela preocupação com o aspecto ambiental que fez a direção do Colégio São José, de Santos (SP), decidir pela adoção do ClassApp como canal de comunicação oficial da escola, em 2016. “Unir duas funções tão importantes, que são a comunicação e a sustentabilidade, foi o que encontramos no ClassApp”, lembra. Ao optar pelo aplicativo, a escola aboliu de vez o uso da agenda de papel para envio de comunicados – medida que foi rapidamente absorvida pelos cerca de 500 pais de alunos da instituição.

“Hoje não se usa mais o papel para quase nada. Cada época teve sua necessidade, sua forma de divulgação. Hoje as escolas devem ter seus processos informatizados. E o tempo que o professor perdia grampeando bilhetinho na agenda agora ele passa dando aula, atuando diretamente com os alunos”, defende Cleonice.

 

Economia Real

O corte de gastos com papel e tinta para a impressora desde a implantação do ClassApp já pode ser mensurado na contabilidade do colégio. Segundo a direção, a adoção do ClassApp já representa cerca de 40% de economia de recursos.

Já no Colégio Tarsila do Amaral, de Limeira (SP), que usa o ClassApp há cerca de 3 anos, a economia chega a 70%, segundo a diretora Renata Brandão Faria Zanetti. Além de abolir a agenda, a escola cortou, também, a impressão de documentos. “Dias atrás precisávamos encaminhar 80 folhas de um documento para um pai. Digitalizamos tudo e enviamos via ClassApp, nem e-mail utilizamos mais. Agiliza as ações sem custo adicional”, exemplifica. O diretor pedagógico da instituição, José Reinaldo de Carli complementa:

“Para nós é muito óbvia a economia gerada com o ClassApp porque estamos em contato em tempo real com os pais sem usar bilhetinho, agenda ou outro tipo de papel. As papelarias nos questionam por que não pedimos mais agenda”, brinca Carli.

 

Você acha que sua escola não está preparada para a mudança?

Entenda como a troca da agenda por um aplicativo de comunicação escolar aumenta a eficiência na sua escola. Nesse artigo, apresentamos as vantagens e os desafios dessa transição, além de mais relatos de colégios que decidiram aderir.