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Não é mais novidade que a tecnologia é umas das principais engrenagens que movem diversos processos sejam eles financeiros, logísticos, acadêmicos e até mesmo de comunicação. Quando iniciei o curso de Engenharia de Computação, não foi só pela minha paixão pela área, mas porque tinha certeza de que a tecnologia estaria em todo e qualquer lugar, pois ela sempre será uma ponte para o futuro. 

Vivi isso e acompanhei a inserção gradual da tecnologia na área da educação. Foi o que me impulsionou a pensar fora da caixa e imaginar o que poderia ser feito para que as escolas do nosso país possuíssem uma rotina prática, eficiente e que seus processos fossem mais rápidos e seguros.

Foi aí que surgiu a Activesoft, uma empresa especialista em software de gestão para instituições de ensino privadas que controla desde o acadêmico ao financeiro da escola. Mas não estou aqui para falar da Activesoft, empresa da qual sou fundador e CEO, e sim sobre como a tecnologia se tornou uma grande aliada das escolas nos últimos anos. 

O uso da tecnologia na escola, para muitos, parece óbvio, mas não é. Muitos professores e gestores estão vivenciando apenas agora os benefícios que esse tipo de recurso pode trazer. Dos mais novos aos mais velhos, os estudantes também estão tendo que se adaptar e explorar o universo que metodologias tecnológicas trazem.

Muitas escolas já entenderam que o método tradicional de ensino perde espaço quando falamos em tecnologia na educação. Além de ser mais atrativo e com mais interatividade, as inovações podem ser grandes aliadas quando o assunto é a retenção de conteúdo. É o que comprova a Pirâmide de Aprendizado de William Glasser:

  • Ler: 10% de retenção de conteúdo;
  • Ouvir: 20% de retenção de conteúdo;
  • Observar: 30% de retenção de conteúdo;
  • Ver e ouvir 50% de retenção de conteúdo;
  • Experimentar: 80% de retenção de conteúdo;
  • Ensinar: 95% de retenção de conteúdo.

Assim, a tecnologia na educação pode contar com o uso de telefones celulares, lousas digitais, tablets e notebooks tendo seu uso alinhado com a metodologia de ensino. Porém, destaco como mais interessante para as instituições de ensino o Ambiente de Aprendizagem Virtual (AVA), que pode ter fóruns em que os alunos devem interagir entre si e com os professores, possibilitando o ensino híbrido.

Com a união de elementos presenciais e online nasce a oportunidade de proporcionar autonomia aos estudantes, fortalecendo as interações com maior efetividade no aprendizado, que estão na “base” da Pirâmide de Aprendizado. 

Para colocar isso em prática, as escolas contam com o uso de ferramentas como o Google for Education ou o Microsoft Teams, que permitem criar um ambiente virtual completo para aulas, além de conseguir mesclar com atividades presenciais. Ambos gratuitos para uso na maioria das escolas.

Em paralelo, outro ponto que merece destaque é entender que a tecnologia na educação deve ser saudável com o uso consciente da internet e dos equipamentos tecnológicos, buscando o amadurecimento dos estudantes em relação a aspectos de segurança e privacidade.

Mas lembremos que a tecnologia nas escolas vai além da sala de aula: ela contempla os processos de gestão, o controle de informações e a segurança dos dados e permite uma visão estratégica que auxilia na tomada de decisão. Ou seja, torna a rotina administrativa mais prática, inteligente e com menos retrabalhos.

Em resumo, nos próximos anos a tendência é que as escolas estejam mais conectadas e tenham um aporte maior de ferramentas tecnológicas que vão desde a sala de aula até a gestão.

Colunista Jader Ramalho
Coluna por

Jader Ramalho

Formado em Engenharia de Computação, Jader é empreendedor com mais de 20 anos de atuação na área de Tecnologia da Informação. Fundador e CEO da Activesoft Consultoria, empresa especialista e referência em software de gestão escolar com mais de 800 clientes em todo o Brasil.