Você sabia que a China é o país com o melhor nível de educação básica do mundo?
Esse é o resultado do ranking que utiliza como critério as notas do PISA (Programme for International Student Assessment) realizado em 2018, considerando as médias das notas das provas de Leitura, Matemática e Ciências. O ranking foi surpreendente para mim, por alguns motivos:
- Estados Unidos não aparecem no TOP 10. Do continente Americano, o único país a se classificar entre os 10 melhores foi o Canadá.
- Vários países asiáticos se destacaram entre os 10 melhores.
- A Estônia foi o único país europeu entre as cinco primeiros colocados.
O PISA 2018 foi realizado por 600 mil estudantes com 15 anos de idade, matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental. Esses jovens representaram cerca de 32 milhões de jovens de 15 anos das escolas dos 79 países e economias participantes do programa. Cada teste do PISA avalia o conhecimento e habilidades dos alunos em leitura, matemática e ciências, conforme (OECD, PISA 2018 Results)
Afinal, quais são os 10 países com a melhor educação básica do mundo?
Agora, veja a lista dos 10 países com a melhor educação básica do mundo, considerando como critério a nota média do PISA 2018 nas provas de Leitura, Matemática e Ciências.
Fonte: PISA 2018 – Insights and Interpretation
*Macau e Hong-Kong não foram considerados como países, por serem regiões administrativas da China.
E o Brasil?
Já o Brasil aparece apenas na 66ª posição do ranking, entre os 79 países e economias participantes. Vale lembrar que diferentes critérios podem ser utilizadas para avaliar o sucesso de um sistema de educação. Portanto, essa classificação pode ser alterada conforme métricas utilizadas. Infelizmente, mesmo diferentes métricas são utilizadas, o Brasil tem ficado sempre nas últimas posições dos rankings de educação básico. Precisamos mudar esse cenário.
Coluna por
Felipe Baldi
Felipe Baldi é fundador da tangram, edtech que ensina matemática, educação financeira e empreendedora utilizando jogos. Engenheiro Químico, atuou como consultor em diferentes países e trabalhou em startups. Fundador de um projeto voluntário para preparar alunos de escolas públicas para Olimpíadas de Matemática.