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Nada mais justo do que neste 6 de agosto – Dia Nacional dos Profissionais da Educação – prestarmos uma homenagem para essa categoria que não mede esforços para garantir um ensino de qualidade.

Afinal, eles precisaram se reinventar e adaptar todos os processos para manter a educação em dia em tempos de pandemia e isolamento. Reforçaram o que já é de conhecimento de todos – são fundamentais para o desenvolvimento humano e formação de novas gerações. 

A data foi criada em 2014 por meio da lei 13.054/14 para homenagear, reconhecer e valorizar todos os profissionais que atuam no âmbito escolar. O dia escolhido refere-se à sanção da lei 12.014/09, que define os trabalhadores considerados como profissionais da educação. 

E para marcar este dia, o Escolas Exponenciais conversou com três nomes atuantes no meio para saber o que os motivam a ser educador. Confira!

 

No Dia Nacional dos Profissionais da Educação, José Moran conta como começou a atuar na área

Professor, pesquisador e um dos fundadores do Projeto Escola do Futuro da USP (Universidade de São Paulo), José Moran começou a dar aulas em faculdades e em um colégio para pagar as contas, enquanto fazia mestrado. 

“Gostei da experiência desafiadora de encantar a grupos muito diferentes”. 

Depois de alguns anos veio a rotina da repetição dos mesmos roteiros de aulas, a multiplicação de turmas, o desencontro com as expectativas diferentes dos estudantes cada vez mais jovens e críticos, afirma. 

“A crise me trouxe a oportunidade de repensar se queria ficar na educação ou buscar outras alternativas profissionais. A partir daí, minha maior motivação foi aprender a dialogar com alunos diferentes, escutando-os mais, experimentando diferentes estratégias e tecnologias, compartilhando mais vivências, sentimentos e valores”. 

Nos últimos anos, segundo o professor, sua maior motivação tem sido apoiar educadores e gestores para que evoluam e persistam no caminho da educação integral inovadora, focada em experiências, desafios, grandes questões, criatividade e empreendedorismo. 

“Ensino o que aprendo, construindo minha vida como um projeto de aprendizagem equilibrada em todos os momentos, espaços e ao longo da vida da melhor forma que é possível”, conclui.

 

Quase quatro décadas dedicadas à educação

Há 39 anos trabalhando com educação, Suely Nercessian Corradini, diretora pedagógica do Colégio Vital Brazil, em São Paulo, diz que sua maior motivação é a possibilidade de, por meio do conhecimento, ajudar os jovens a conquistarem seus sonhos.

“É muito gratificante acompanhar a jornada dos alunos e ver o crescimento de cada um através dos desafios e conquistas diárias. Além disso, ao vê-los se superando, enfrentando as barreiras, alcançando seus objetivos, e saber que, de certa forma contribuímos positivamente para isso de maneira direta ou indireta, sinto que nossa missão está sendo cumprida”, afirma.

Ainda para celebrar o  Dia Nacional dos Profissionais da Educação, o Escolas Exponenciais também conversou com a diretora pedagógica, Giselle Magnossão, do Colégio Albert Sabin, em São Paulo, que atua há 37 anos na educação. A profissional contou que suas duas grandes motivações são o indivíduo e a sociedade.

“Acredito que há poucas coisas tão importantes para o bem-estar futuro de uma pessoa ou de uma sociedade quanto a qualidade da educação. Por isso, contribuir para o desenvolvimento e a realização do potencial de cada aluno e transformar a sociedade por meio da educação são os meus propósitos”, afirma.