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A Cogna Educação encerrou o segundo trimestre de 2021 com prejuízo líquido ajustado consolidado de R$ 20,376 milhões, perda 85,4% menor que a registrada no mesmo período do ano passado, de R$ 139,987 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 292,216 milhões entre abril e junho, ante Ebitda negativo de R$ 139,485 milhões de igual etapa de 2020. Já o Ebitda recorrente totalizou R$ 329,517 milhões no trimestre, com avanço de 173,2% ante o apurado um ano antes. A margem Ebitda recorrente foi de 25,3%, em decorrência da mudança no mix com maior participação de alunos digitais na graduação.

Essa melhora, informa a empresa, refletiu em uma menor provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) no ensino superior pagante e nos produtos de parcelamento (PEP/PMT) comparado ao segundo trimestre de 2020.

A receita líquida caiu 5,2% no segundo trimestre de 2021 para R$ 1,300 bilhão, refletindo as pressões de receita no ensino superior presencial, cujo resultado foi parcialmente compensado pelo crescimento observado nas receitas de ensino superior EAD e Vasta.

A Geração de caixa operacional pós capex (GCO) acumulada no semestre foi de R$ 197 milhões, ante um consumo de R$ 2 milhões no primeiro semestre do ano anterior.

A dívida líquida/Ebitda ajustado dos últimos 12 meses atingiu 2,13 vezes, abaixo do limite de 3 vezes. A lembra que a companhia anunciou processo de captação de R$ 1,25 bilhão cujos recursos serão utilizados para alongamento do prazo médio da dívida.

Operacional

Entre os destaques operacionais a empresa cita o crescimento de 12,4% da base de alunos do segmento digital no segundo trimestre, enquanto sua receita cresceu 18,1%, com destaque para o EAD Premium.

“A combinação do crescimento na base de alunos digital com medidas adotadas pela administração da companhia para otimização de custos e despesas resultou em uma melhora na margem Ebitda Recorrente acumulada de Kroton em 28,6 p.p, mesmo com uma redução de receita do período”, afirma.

Já a Vasta registrou crescimento de R$ 31 milhões, ou 28,1%, na receita líquida devido ao aumento observado na receita de todos os segmentos, principalmente subscrição ex-PAR (sistemas de ensino tradicionais e soluções complementares) que cresceu R$ 14 milhões.

“Após um difícil ano em 2020, a Cogna dá mais um importante passo de consolidação da retomada de performance, visando a construir o mais completo e digital ecossistema de educação do Brasil. Com esse grande objetivo pela frente, a empresa tem sido consistente com a estratégia de alocação de capital, priorizando segmentos e modelos de negócio asset light”, destaca a administração no release de resultados da companhia.

(Por Beth Moreira / Agência Estado)