2 min de leitura

Com a aproximação do fim do segundo semestre do ano letivo, muitos diretores já começam a se preparar para o planejamento escolar de 2023. Neste momento, é bastante comum surgirem inúmeras dúvidas relacionados ao ambiente educacional e uma delas é sobre como definir a quantidade de alunos em sala de aula.

De acordo com Bruno Eizerik, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), não existe uma legislação federal que estabeleça o limite de estudantes por turma. Segundo ele, há alguns estados e municípios que seguem convenções e acordos definidos pelo sindicato.

Dessa forma, o que deve prevalecer na hora de estimar a quantidade de alunos é o bom senso dos gestores.

“O mais importante é falar em padrão de qualidade, não em número de alunos por sala de aula. Claro que não pode exagerar no número de alunos e, sim, atender de forma qualificada como a escola privada faz”, pontua.

 

Qualidade é o diferencial para definir quantidade de alunos

Para Eizerik, a qualidade do ensino e o conforto oferecido aos estudantes são os principais fatores que devem ser levados em consideração pelos diretores escolares na hora de definir a quantidade de alunos por sala de aula.

“Se a família procura uma escola privada é porque ela procura um ensino diferenciado, com conforto e qualidade”, afirma.

Em um futuro não muito distante, o presidente da Fenep acredita que o número de estudantes por turma é uma discussão que fará sentido apenas nos ensinos infantil e fundamental 1, quando as crianças precisam de um maior cuidado, até mesmo pessoal, dos educadores.

“No Fundamental 2 e no Ensino Médio, aquelas aulas expositivas acabam se tornando cada vez menos atrativas. Às vezes, você pode fazer palestras com os alunos, juntar duas ou três turmas em uma única sala, onde você vai ter muitos alunos. Mas depois você propõe atividades em grupo em que você terá menos alunos”, exemplifica.  

  

Escolas Exponenciais recomenda

Evento gratuito dá dicas de planejamento estratégico para escolas