Praticar diferentes atividades que ajudam no desenvolvimento crítico, cultural, intelectual, físico, social e emocional do aluno. Esses são os principais benefícios do ensino em tempo integral, que tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil, principalmente na educação infantil.
O ensino integral é utilizado por países que são referência em educação, como a Coréia, o Chile e a Irlanda e é uma oportunidade para enriquecer a formação de crianças e adolescentes. Afinal, a modalidade utilize métodos educacionais diferentes dos tradicionais, que são limitados à vivência dentro das salas de aula.
Para que o ensino seja considerado integral, é preciso oferecer um regime de 7 horas diárias de estudo, o que totaliza 1400 horas ao ano. Entretanto, seu objetivo vai muito além de fazer apenas com que o aluno permaneça na escola por mais horas.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ensino em tempo integral busca oferecer uma formação global aos estudantes durante a educação básica. Clique aqui para saber como implantar o ensino integral na educação infantil.
Confira 8 benefícios da escola em período integral, que foram listados pelo Super Cérebro, método de ensino que trabalha para desenvolver competências cognitivas e socioemocionais.
Melhora a autonomia e o rendimento escolar
O ensino integral proporciona que as crianças utilizem melhor o tempo ocioso e, com isso, obtenham mais autonomia e melhores rendimentos na escola. É uma ótima solução para famílias que trabalham o dia todo e os filhos, no contraturno, passam a maior parte do tempo na frente das telas.
Convivência social no ensino em tempo integral
Os alunos do ensino integral experimentam melhores vivências com seus colegas e professores. Essa convivência social é necessária para desenvolver empatia, respeito e interação com outras pessoas, além de contribuir para que essas crianças ou adolescentes desenvolvam habilidades socioemocionais.
Pensamento crítico e social
No ensino integral, os estudantes colocam seus conhecimentos em prática em oficinas e laboratórios que simulam diferentes realidades do dia a dia e incentivam a criatividade e o pensamento crítico para tomada de decisões em momentos considerados difíceis.
Habilidades socioemocionais
As habilidades socioemocionais são essenciais para a vida pessoal, social e profissional de todos. As escolas em tempo integral, por meio das atividades extracurriculares, contribuem para o desenvolvimento dessas habilidades em crianças e adolescentes.
São inúmeras atividades que podem ser oferecidas pelas escolas com esse objetivo, como a prática esportiva, em que esses alunos aprendem a trabalhar em equipe ou a inserção de jogos de tabuleiro, que incentivam a resolução de problemas.
Orientação nutricional
As crianças precisam de uma alimentação saudável e balanceada para terem um melhor desenvolvimento e energia. Muitos pais, pela falta de tempo, deixam que os filhos consumam alimentos com baixo teor nutricional, seja para tentar suprir o tempo que passam longe ou até pela praticidade de alimentos congelados.
Nas escolas que oferecem ensino em tempo integral, as crianças recebem uma alimentação adequada, baseada em um cardápio devidamente elaborado por nutricionistas.
Lazer, cultura e acesso à tecnologia
Os esportes são ótimas opções para serem oferecidas no ensino integral. Porém, além das práticas esportivas, os alunos também podem ter suas necessidades de lazer, cultura e tecnologia supridas por meio de cursos diferenciados e pensados pedagogicamente, como robótica, xadrez, artes e música.
Evita riscos sociais
Ao passar o dia todo na escola, entretido com diversas atividades que contribuem para sua formação, essas crianças e adolescentes têm acesso à formação e acompanhamento. Além disso, a interação com o mundo fora dos muros da escola é feita com a supervisão dos professores, pedagogos, diretores e educadores preparados para lidar com os estudantes.
No ensino em tempo integral, alunos têm mais atenção dos professores
Ao passarem mais tempo dentro das escolas, os alunos automaticamente têm mais atenção dos professores e mais contato com a cultura pedagógica. Com isso, os profissionais podem identificar dificuldades que essas crianças ou adolescente possam apresentar.
