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A pandemia e a digitalização aceleraram a transformação na educação, impactando o ensinar e o aprender. Entretanto, as mudanças sentidas nas escolas não ocorreram apenas pelo forte uso da tecnologia neste período. As novas abordagens também possibilitaram aos alunos e professores vivenciarem outras experiências.

Na rede de escolas bilíngue Maple Bear, o uso desses recursos auxilia no desenvolvimento de habilidades importantes para o século 21, como pensamento crítico, resolução de problemas, criatividade e equilíbrio emocional.

Um exemplo dessa situação são os alunos do 5º ao 8º ano da Maple Bear Natal, que foram desafiados a criar o protótipo de um jogo que tem como objetivo solucionar um dos 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). A ação faz parte do II Hackaton realizado pela escola em parceria com a Google For Education.

O tema escolhido pela organização do evento foi energia renovável, em que a necessidade de desenvolver um mundo onde a energia produzida seja sustentável e acessível a todos foi o tema central do debate.

A partir disso, formaram-se 17 equipes, cada uma com cinco alunos, para buscar informações e desenvolver o protótipo de um jogo na tentativa de resolver o problema proposto. Após a criação e programação desse jogo, os alunos tiveram que defender o projeto para uma banca avaliadora formada por professores de diversas instituições brasileiras.

Na unidade de Cachoeiro de Itapemirim (ES), a escola fechou uma parceria com a Drone Kids School, primeira escola de drones voltada para crianças. O projeto, com início previsto para este semestre, tem como objetivo incentivar as crianças a trabalhar em equipe, em uma realidade fora da tela, por meio da pilotagem e da construção de drones.

Além disso, expande a aprendizagem de forma real e acessível, estimula o pensamento científico, crítico e criativo dos alunos por meio de desafios e testes realizados em sala. As aulas, que serão ministradas por professores da escola que foram capacitados pela Drones Kids School, serão oferecidas no formato extracurricular, no contraturno.

Em Goiânia, a rede de escolas bilíngue estimula o pensamento computacional de seus alunos desde a educação infantil. A experiência obtida nas aulas de robótica levou um grupo de alunos ao FIRA Brasil, torneio conhecido como “a Copa do Mundo da robótica”. Em dezembro, a equipe nomeada S.T.A.R.T., com alunos de até 14 anos, tiveram que executar duas missões para conquistarem uma vaga na etapa nacional do campeonato.

Na primeira, os alunos programaram um robô para atender a comandos, marcar gols, detectar pesos e colocá-lo sobre uma plataforma. Já na segunda missão, os robôs precisavam deslocar pesos de um ponto a outro. A terceira e última fase do torneio acontece ainda neste ano.  Por meio de eventos como este, os alunos são estimulados a solucionar problemas complexos, integrando conhecimentos interdisciplinares, além de expandirem o interesse por temas ligados à ciência e à inovação.

 

Foto: Divulgação
*Com informações da assessoria de imprensa