3 min de leitura

No ano de 1845, nos Estados Unidos, um produto foi amplamente utilizado por famílias em todo o país com o objetivo de “acalmar” os bebês mais agitados. Trata-se do xarope da Ms. Winslow. Porém, havia algo de errado em sua fórmula, o que ocasionou problemas, no longo prazo, para as famílias que o utilizaram. Foi daí que surgiu a inspiração para o livro Xarope Digital, de Fernando Lino. A obra traz uma investigação sobre o impacto das redes sociais e o vício em telas na vida de crianças e adolescentes. Consequentemente, o tema também desperta o interesse das escolas (leia mais abaixo).

“O público-alvo do Xarope Digital será composto por pais, educadores de crianças e de adolescentes. Essas são as pessoas mais preocupadas com o impacto que as redes sociais e o uso excessivo de tecnologia ocasionam nas novas gerações. Além disso, profissionais das áreas de psicologia, sociologia e educação também podem encontrar interesse na obra, pois ela aborda questões relacionadas ao comportamento e ao desenvolvimento dos jovens”, comenta o pesquisador.

Educadores contribuíram com levantamento

O autor, que também é pesquisador e neuroeducador, realizou uma pesquisa baseada em entrevistas realizadas em três capitais brasileiras com jovens, pais e educadores para identificar como as tecnologias atuais manipulam e viciam os jovens, resultando em insegurança e desobediência. As páginas de Lino revelam os efeitos nocivos do uso excessivo das redes sociais, apresentando uma pesquisa inédita sobre o vício em telas e explorando, detalhadamente, os problemas enfrentados pelos pré-adolescentes brasileiros.

O livro oferece soluções e estratégias para proteger as crianças do impacto prejudicial da tecnologia. Além disso, também faz uma chamada urgente para reflexão sobre o papel das redes sociais e dos dispositivos digitais na vida das novas gerações, despertando a consciência dos leitores para a importância de adotar medidas preventivas e educacionais.

“Passaporte Digital” vai oferecer guia para escolas

A temática do livro é delicada, por isso, o objetivo era garantir que os leitores compreendessem a gravidade dos problemas relacionados ao uso excessivo de tecnologia, especialmente entre as novas gerações. Ao mesmo tempo, sem que os leitores se sentissem desesperançados ou sobrecarregados diante dos desafios apresentados.

“Pensando em planos futuros, o lançamento da obra é o primeiro passo de um projeto contínuo. O segundo passo consiste no Passaporte Digital, continuação do trabalho iniciado com o livro, no qual oferecemos às escolas e às instituições de ensino um guia abrangente e prático para navegar com segurança no mundo digital, capacitando-os a auxiliar os alunos a se beneficiarem das oportunidades oferecidas pela tecnologia de forma responsável e consciente”, finaliza o autor do livro, neuroeducador e pesquisador.

Mais informações sobre o livro estão neste link.

Foto: Imagem de Freepik.

Você também pode gostar disso

Município do Rio de Janeiro proíbe uso de celular em salas de aula. Clique aqui e confira a matéria completa.