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A matrícula na educação infantil no Brasil registrou um aumento de sete pontos percentuais para crianças de 3 a 5 anos. Já para crianças menores de 3 anos, o índice subiu quatro pontos percentuais, sendo que o período analisado foi entre 2015 e 2019. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que fez o lançamento internacional da publicação Education at a Glance (EaG) 2021.

Na ocasião, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizou a divulgação nacional do relatório em seu portal. O relatório anual reúne estatísticas educacionais do Brasil e de outros 45 países-membros e parceiros da OCDE.

A pesquisa é fruto do Programa de Indicadores dos Sistemas Educacionais (Ines) da OCDE, cujo objetivo é promover a comparação internacional, levando em consideração cada realidade educacional, além de subsidiar a formulação de políticas públicas.

Com relação à educação infantil, o Inep ressaltou que o Brasil tem avançado no acesso à essa etapa educacional, o que segundo a OCDE, pode ser crucial para a promoção da equidade. Em 2019, na taxa brasileira de matrícula para crianças de 3 a 5 anos foi de 84%, ficando um ponto acima da taxa da OCDE, que registrou 83%. Para crianças menores de 3 anos, o país ficou no mesmo nível da média da OCDE (25%).

O Brasil participa do EaG desde sua primeira edição, em 1997, tendo o Inep como responsável pela sistematização e a apuração de informações de todas as estatísticas da educação brasileira.