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Crianças e adolescentes de 4 a 21 anos, com autorização dos responsáveis, já podem participar da 3ª edição da pesquisa “3 coisas que Eu Quero Melhorar no Mundo”, promovida pela plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade.

De acordo com Marina Pechlivanis, sócia da Umbigo do Mundo e idealizadora da Educação para Gentileza e Generosidade, a iniciativa tem o intuito de entender o que esse público pensa sobre os desafios e as oportunidades da sociedade e do planeta.

A coleta de dados é feita por meio de questionário on-line, com análise quantitativa e qualitativa dos resultados para a pergunta: “Quais são as 3 coisas que eu quero melhorar no mundo?”, separadas em primeira, segunda e terceira respostas.

Para participar, basta preencher o formulário disponível neste link. O prazo para o envio das respostas será encerrado no dia 15 de julho.

 

Edições anteriores mostram o que crianças e jovens querem melhorar no mundo

 

Segundo Marina, existe uma carência de estudos para mapear a percepção das novas gerações sobre questões estruturais, emergenciais e permanentes da nossa sociedade.

Sendo assim, um dos objetivos da pesquisa é “gerar reflexões associadas às expectativas sobre como deve ser mundo melhor, mapeando incidências e tangências daquilo que mais incomoda as crianças e os jovens, além de identificar perspectivas e soluções viáveis”, ressalta.

Ela explica que, comparada à edição 2020, na edição de 2021 foi possível identificar uma maior valorização de atitudes humanitárias, o que, de acordo com Marina, pode ter sido potencializada pela pandemia.

“Quando crianças e jovens indicam ‘Melhorar a Educação e o Direito de Estudar’ em primeiro lugar, em todas as regiões, isso significa que há uma consciência coletiva da vulnerabilidade generalizada da educação, que passa a ser uma questão estrutural para inúmeros outros desafios que o país enfrenta, como a desigualdade, a pobreza e a fome”, explica.

“Você pode até tentar resolver pontualmente estes grandes problemas, mas sem uma transformação estrutural sistêmica, a começar pela formação e informação destas novas gerações, dificilmente a expectativa de ‘mundo melhor’ acontecerá”, completa.