Os diferentes modelos para estudo de idioma no meio do ano
O início do segundo semestre letivo nas escolas sugere algumas reflexões aos pais e responsáveis. Uma delas refere-se à possibilidade de matricular crianças em um curso de idiomas, como o inglês, e a dúvida se agora é um bom momento ou se é melhor esperar o início do próximo ano. Não existe hora certa para iniciar os estudos de idiomas e o contexto para quem está em idade escolar ajuda a reforçar isso.
Ao iniciar o curso no segundo semestre, os alunos terão, até o final do ano, estudado e interagido com a língua inglesa na prática por cerca de 70 horas, em média. Ao levar em consideração que as crianças aprendem com mais facilidade, isso pode, inclusive, poupar anos de estudo na vida adulta.
Apesar de um estranhamento inicial, é comum que depois de algumas aulas o aluno se sinta mais à vontade e se solte na sala de aula neste período. Além disso, o conteúdo será o mesmo, independentemente de quando o aluno irá iniciar o curso.
Estudo de idioma no meio do ano antecipa adaptação pós-férias
Pais e responsáveis também devem levar em conta a adaptação. Na virada para o próximo ano, passadas as férias de verão, o estudante já estará novamente habituado à rotina da escola e de outras atividades extracurriculares. Assim, o inglês se torna o único foco de adaptação.
“O processo de entrada no meio do ano é muito suave e vai garantir que a criança interaja e se sinta parte do grupo. A ideia é preparar aquele aluno para que ele não se sinta defasado em relação aos outros colegas e logo se identifique como parte da turma”, afirma Ruymara Almeida, diretora pedagógica da rede Red Balloon.
Formatos possíveis a partir da matrícula no meio do ano
Uma vez tomada a decisão pela matrícula em agosto, surge a dúvida do formato de curso diante de opções variadas. Entre elas, os cursos extracurriculares e as aulas no contraturno escolar. Em um curso extracurricular, os horários das aulas são variáveis, permitindo que o estudo do inglês seja encaixado na rotina do aluno, que muitas vezes faz outros cursos e tem outras atividades durante a semana.
Por outro lado, as aulas no contraturno compõem um aprendizado em período integral, disponível também no estudo de idioma no meio do ano. Neste caso, o estudante está em um ambiente diferente e direcionado exclusivamente ao aprendizado da língua, em vez de passar todo o seu tempo na escola.
“Ele vai interagir com crianças diferentes e terá mais liberdade nas atividades variadas, também fora da escola. O programa não ensina só o idioma, mas proporciona vivências com foco na imersão na língua. Assim, os alunos aprendem vários outros aspectos que fazem parte da preparação para a vida”, ressalta Ruymara.
Foto: Imagem de Freepik.
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