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Um dos assuntos mais recorrentes neste ano letivo é o aumento de casos de transtornos mentais em crianças e adolescentes. Entretanto, para o professor e filósofo Luiz Felipe Pondé as famílias dos estudantes também estão mais ansiosas no pós-pandemia.

“Depois que (a pandemia) foi passando, aumentou o nível de ansiedade dos pais, que já era alto com tudo e também dos jovens, e aumentou a percepção de que o material digital pode ser usado e isso ainda vai ser pensado de que forma pode ser usado e não como subterfúgio pra baratear custo, mas com conteúdo de fato na educação”, afirmou o filósofo, durante um evento realizado na FAM (Faculdade de Americana), no último sábado (3), que reuniu cerca de 800 pessoas.

“Ele falou bastante da saúde mental no pós-pandemia, sobre o cuidado que a gente deve ter com os mais jovens e adolescentes”, disse Flávia Vieira, Psicóloga do Centro Social Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Americana.

Durante a palestra, além das questões sobre a saúde mental, Pondé também destacou o uso das tecnologias na educação como um dos desafios da pandemia.

“Os desafios maiores foram durante a pandemia a se adaptar e aprender mexer nas ferramentas enquanto não estava acostumado a trabalhar com essas ferramentas (digitais). É um processo que, lentamente, vamos voltar ao normal. Um momento que tende a normalização porque o mundo não acabou, aliás porque todo mundo sabia que não ia acabar”, comentou.

Segundo Pondé, a pandemia possibilitou uma maior compreensão de que o ensino on-line deve ser utilizado para impulsionar a educação e não apenas para a redução de custos.

 

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Saúde mental de alunos e professores no pós-pandemia preocupa especialistas

Foto: Felipe Fosalusa