2 min de leitura

Policiais da Câmara dos Deputados e da Polícia Civil do Distrito Federal apresentaram aos parlamentares, nesta terça-feira (7), sugestões para combater o crime de homicídio ativo nas instituições de ensino. A ideia é envolver autoridades, policiais e comunidade em um protocolo com o objetivo de prevenir esse tipo de crime.

O homicídio ativo é aquele praticado por um ou mais indivíduos engajados praticar o crime em uma área povoada, como escolas, igrejas e cinemas. No Brasil, o caso mais recente foi o ataque a uma creche em Saudades (SC), em maio deste ano, em que um jovem invadiu o local e matou cinco pessoas.

O assunto foi tema de audiência na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, realizada a pedido do delegado Antônio Furtado. “Casos como esses não acontecem no dia a dia, mas quando acontecem são traumáticos. A nossa obrigação não é esperar o crime acontecer, mas buscar mecanismos para evitar o crime ou, na sua ocorrência, fazer com que ele seja menos impactante”, defendeu.

Recomendações
Uma das sugestões do agente da Polícia Legislativa da Câmara Guilherme Rodrigues de Sousa é para que se tipifique o homicídio ativo. Aos deputados, ele também recomendou a elaboração de um projeto de lei com a previsão de ações preventivas, planos emergenciais, equipes de gerenciamento de ameaças e treinamento periódicos.

Ao Poder Executivo, Sousa sugeriu a criação de um banco de dados, além da promoção de campanhas de conscientização da população. Outra orientação é para que se capacitem policiais para atuar no combate de um crime que, na maioria dos casos, é rapidamente executado, sem tempo hábil para a chegada da polícia.

O debate ainda reforçou a importância de capacitar a comunidade escolar para que esteja atenta e saiba o que fazer em uma situação de emergência ou definir rotas de fuga. “Quem melhor que um aluno para saber que seu colega de turma está apresentando comportamentos perigosos?”, indaga Sousa.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias