Design thinking é um termo que vem sendo bastante utilizado mas muitas pessoas não sabem exatamente do que se trata. Ainda mais quando está relacionado ao mundo da educação. Então vamos lá!
O que é Design Thinking?
É uma metodologia de encontrar soluções inovadoras para problemas, focando não somente no produto ou no serviço, mas no ser humano. Trata-se de buscar respostas cada vez mais simples para problemas complexos, a partir de um trabalho de colaboração, que envolve muita fala, escuta, reflexão, criatividade, experimentação e, principalmente, empatia. Isso quer dizer ter ideias pensando no outro, nas necessidades e desejos alheios, em como algo pode melhorar a vida do próximo. É sobre pensar de fora para dentro, de um modo a impactar positivamente a vida das pessoas.
O Design Thinking busca desenvolver soluções em todos os segmentos, inclusive no mercado educacional, pensando nas necessidades reais no dia a dia das instituições de ensino.
Confira também:
Espaço Maker: criando um ambiente interativo de aprendizado
Como aplicar o Design Thinking da educação?
Existem diversas maneiras de se aplicar o Design Thinking em uma escola e são muitos os benefícios de se fazer isso para toda a comunidade escolar: gestores, professores, alunos…
Para os professores, essa técnica ajuda, por exemplo, no planejamento, pois é uma excelente maneira de criar um novo desenho de aulas, tornando-as mais interessantes para os seus alunos. Por meio de um trabalho de Design Thinking, os docentes conseguem criar novos processos de ensino e de aprendizagem, com base no protagonismo de seus alunos, envolvendo-os em um ambiente participativo e criativo, no qual o foco é solucionar problemas concretos de forma colaborativa e empática.
Os professores podem usar esse método não só em seu planejamento, mas durante suas aulas, junto com seus alunos. Para crianças e adolescentes, é uma excelente oportunidade de aprender de forma lúdica, se tornando protagonista da formação de seu conhecimento. Ou seja, deixando de ser somente um receptor de conteúdo exposto pelo professor para buscar suas próprias respostas junto ao docente. O Design Thinking estimula a cultura do pensamento e o aluno passa a estudar de uma maneira que facilita o desenvolvimento de senso crítico, de habilidades de comunicação, de capacidade de trabalhar em equipe, de fazer pesquisas com base no pensamento científico, de desenvolver um pensamento lógico, e claro, de praticar a empatia. Todas essas são competências gerais que a Base Nacional Comum Curricular- BNCC determina como fundamentais para um aluno aprender na Educação Básica.
“Não adianta termos conhecimento se não temos as atitudes e os valores necessários para discernir como usar esse conhecimento, não só para o nosso próprio benefício mas para contribuir para a solução dos grandes problemas que o mundo enfrenta”, diz Anna Penido, que integra o Movimento pela Base (organização não governamental que se dedica à construção e à implementação da BNCC).
Já para os gestores, a abordagem do Design Thinking permite um melhor planejamento do uso de recursos da escola, melhor organização de atividades em geral e melhor capacitação de pessoal.
As etapas básicas de um processo de Design Thinking
Existem 5 etapas básicas no processo:
1. Etapa da Descoberta – Esse é momento de definir qual o problema a ser resolvido e começar a pensar qual a melhor maneira para solucioná-lo, entendendo o desafio sob vários pontos de vista. Lembrando sempre que um desafio pode ser transformado em uma oportunidade de crescimento e de aprendizado, principalmente quando envolve estudantes, professores, gestores e famílias.
2. Ideação ou criação – É aí que ocorre o famoso brainstorm ou chuva de ideias, onde aparecem sugestões – boas e ruins – para solucionar a questão proposta.
3. Experimentação – Etapa em que as melhores ideias são colocadas em prática. Ideias – no plural – porque pode ser que mais de uma seja escolhida para ir para as etapas finais e até que outra ainda melhor surja da junção dessas finalistas. A experimentação é a hora em que as ideias tomam forma.
4. Validação – Etapa em que a funcionalidade da sugestão proposta é testada para ver se realmente funciona.
5. Evolução – Envolve o desenvolvimento do trabalho e o planejamento dos próximos passos para aprimorar o projeto inicial.
Quer conhecer exemplos práticos e muito criativos de como usar Design Thinking na educação e na sua escola e se destacar em meio a tantos concorrentes? Clique no link!
Confira também:
Deep Learning: fique atento a essa nova expressão