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A palavra educação vem do latim “ex” (fora) e “ducere” (conduzir, levar). A raiz etimológica de educação é levar para fora. Portanto, seu objetivo é levar as pessoas para fora de suas zonas de conforto e ampliar seus horizontes. Desenvolver, moldar e formar. Para criar.

O atual modelo tradicional de educação é ineficiente em desenvolver habilidades fundamentais. Pensamento crítico, resolução de problemas, criatividade e colaboração. Esqueça isso. Memorização de informações ainda parece ser soberano para esse modelo ultrapassado.

Já passou da hora de atualizar esse modelo ultrapassado de ensino e investir em uma educação que desenvolve habilidades fundamentais. Educar precisa ser um processo interativo, que ocorre a partir de uma troca profunda entre professor e estudante. Só assim iremos cumprir o propósito da educação.

Um educador deve ser um arquiteto de aprendizados que projeta uma experiência que mexe com as emoções dos estudantes. O professor deve atuar como um grande líder do processo de aprendizagem, por meio de mentorias e curadoria de conteúdo. A escola deve ajudar os alunos a gerenciar o próprio aprendizado, dando-lhes autonomia e proporcionado ferramentas para que a jornada de aprendizagem seja recompensadora. É preciso parar de fazer o tradicional, é necessário explorar o caminho das emoções!

Em 2030, cerca de 85% das profissões que existirão ainda nem foram inventadas (IFTF). Com o mundo em constante e rápida mudança, novas habilidades se tornam necessárias. Vamos precisar lidar com um futuro que ainda não conhecemos. Aprender a aprender é mais produtivo do que dominar um determinado conteúdo.

Afinal, ensinar não é transmitir conteúdo. É acender uma chama no estudante para que ele aprenda a aprender algo novo. Se quisermos construir um futuro melhor, precisamos criar algo novo. E não apenas repetir o passado.

 

Colunista Felipe Baldi
Coluna por

Felipe Baldi

Felipe Baldi é fundador da tangram, edtech que ensina matemática, educação financeira e empreendedora utilizando jogos. Engenheiro Químico, atuou como consultor em diferentes países e trabalhou em startups. Fundador de um projeto voluntário para preparar alunos de escolas públicas para Olimpíadas de Matemática.