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O desafio de aprender e ensinar é constante. No mundo da educação, é fundamental que as diferenças e as mudanças comportamentais sejam respeitadas para que a aprendizagem aconteça de forma significativa. Para isso, a escola deve ser um espaço no qual exista aprendizagem mútua entre professores e alunos, onde crianças e adolescentes se sintam pertencentes ao espaço e possam ter a liberdade de adicionar conhecimentos e de buscar novos saberes.

“O perfil das crianças e dos adolescentes mudou. Precisamos nos adequar a esse novo perfil. Como escola, nosso papel é entender as necessidades e o que motiva os alunos a aprender e a se interessar, a questionar e a procurar soluções”, afirma Maria Paula Andrade, gerente da Red Balloon, unidade Pinheiros, em São Paulo (SP). “Trazer a ludicidade para a aprendizagem é uma maneira de oferecer um ambiente acolhedor, prazeroso e motivador”.

Isso se aplica, inclusive, ao ensino de idiomas. As atividades lúdicas podem ser uma ótima alternativa para manter o foco dos alunos e potencializar o aprendizado. A utilização de brinquedos, de jogos e de outras atividades lúdicas é capaz de produzir, intensificar e potencializar a aprendizagem e de remover as barreiras que crianças e jovens criam quando pensam na palavra “escola”.

Lúdico não é coisa (só) de criança

Ao contrário do que muitos pensam, o lúdico não é somente usado para crianças. “É uma ferramenta de aprendizagem que não precisa ser aplicada apenas durante a infância. O mundo do faz-de-conta, da fantasia e da imaginação se fazem presentes nessa fase da vida e são de extrema importância para o desenvolvimento de seres saudáveis, felizes e capazes de enfrentar problemas. Mas estender essa abordagem para idades mais avançadas só causa impactos positivos na aprendizagem. O processo de aquisição de conhecimento pode e deve ser permeado por momentos prazerosos”, destaca a especialista.

No ensino da língua inglesa, brincadeiras e jogos podem ser de grande auxílio no processo de aprendizado, assim como contar histórias, ouvir músicas, entre outras coisas. Afinal, todo mundo gosta de aprender com leveza e diversão, não só as crianças. Além disso, os professores devem valorizar as experiências dos alunos. “Dessa maneira, o processo se torna relevante, as ideias propostas pelo professor acabam fazendo sentido para eles, resultando na ampliação do repertório de conhecimento e em uma aprendizagem eficaz e prazerosa”, completa Maria Paula.

Foto: Imagem de Freepik.

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