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Assim que as aulas presenciais foram retomadas, a Escola Shekinah, localizada em São Paulo, tomou uma importante decisão: criar uma avaliação diagnóstica. Foi assim que surgiu o Pipa (Programa de Intervenção do Processo de Aprendizagem), com o objetivo de compreender o possível déficit ocasionado no período da pandemia e promover a recuperação da aprendizagem.

O projeto inovador foi realizado ao longo de dois meses, período em que os alunos foram avaliados individualmente. “Um dos objetivos foi trabalhar as competências e habilidades que ficaram defasadas pela ausência da escola, devido ao período do isolamento alguns foram indicados para fono e outros para pedagoga”, conta Rozeania Oliveira do Nascimento, gestora de relacionamento da Escola Shekinah.

E o projeto deu tão certo que passou a fazer parte da proposta pedagógica da escola, que possui quatro unidades na capital paulista e conta com aproximadamente 400 alunos da educação infantil e do fundamental 1.

Avaliação diagnóstica

Mas, afinal, o que é avaliação diagnóstica o que é avaliação diagnóstica? Trata-se de uma ferramenta que fornece informações sobre o quanto os estudantes dominam determinadas habilidades, competências e conhecimentos.

A partir das informações coletadas, é possível criar um mapa e traçar estratégias pedagógicas para promover a recuperação da aprendizagem. 

Como é o caso da Escola Shekinah, que após notar quais alunos apresentavam déficit de aprendizagem, trabalhou as questões que precisavam ser aprofundadas nestes estudantes e, também, fez encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário. 

 

Como foi realizada a avaliação diagnóstica?

O foco do projeto Pipa foi realizar a avaliação diagnóstica nas crianças de 4 e 5 anos, de maneira lúdica, com o intuito de identificar alguns fatores que poderiam prejudicar o processo de alfabetização.

“A conscientização fonoaudiológica ajuda no processo de alfabetização, e isso foi prejudicado na pandemia. Os que foram identificados com alguma dificuldade, permaneceram por três meses no projeto”, explica Rozeania.

Ao final dessa etapa, a escola apresentou às famílias os avanços que ocorreram no processo de ensino e aprendizagem dos alunos que tinham algum déficit.

É importante destacar que a iniciativa também se estendeu às crianças de 3 anos e, por meio das avaliações, a profissional conta que foi possível identificar que a socialização foi o ponto mais prejudicado nesta idade.

 

Avaliação diagnóstica e o impacto nas famílias

Para Rozeania Oliveira do Nascimento, gestora de relacionamento da Escola Shekinah, o projeto Pipa foi um sucesso na comunidade escolar, o que pode ter refletido até mesmo no resultado da pesquisa Certificação Escolas Exponenciais, já que a instituição conquistou o Selo de Excelência.

Na pesquisa, de acordo com Rozeania, as famílias pontuaram o quanto estão satisfeitas com o acolhimento que a escola presta aos alunos.

“Já somos uma escola que tem como pauta as relações humanas, com a pandemia isso ficou mais latente. Nos desdobramos para tentar acolher essas famílias”, conta.

Durante o período de isolamento, por exemplo, a escola foi até a casa de todos os estudantes entregar lembrancinhas para o Dia das Mães. E esse olhar atento também continuou no pós-pandemia, com a implantação do projeto de avaliação diagnóstica.

Selo de Excelência

Este ano foi a primeira vez que Escola Shekinah participou da pesquisa gratuita Certificação Escolas Exponenciais. A instituição ficou na lista das 199 escolas que conquistaram o Selo de Excelência, que comprova o grau de satisfação das famílias com a instituição.

E uma maneira que a gestão escolar encontrou para se beneficiar desse título foi utilizá-lo na campanha de matrícula a partir do slogan: “Sua família merece uma escola de excelência”. 
 

Programa “Conversa com Escolas”

Foi durante um bate papo com parte do time do Escolas Exponenciais que Rozeania Oliveira do Nascimento, gestora de relacionamento da Escola Shekinah, sobre como surgiu a ideia de fazer a avaliação diagnóstica no pós-pandemia e promover a recuperação da aprendizagem.

A instituição participou do programa “Conversa com Escolas”, uma iniciativa do Escolas Exponenciais que dá a oportunidade para diretores e mantenedores compartilharem as boas práticas e os principais desafios da instituição de ensino.

Clique aqui para conhecer mais um projeto inspirador: Alfabetização de Futuros: habilidade que uma escola do RJ ensina aos alunos.