Com chegada de ciclone, cidades gaúchas suspendem aulas da rede pública
Diversos municípios gaúchos estão em estado de alerta com a chegada de um ciclone extratropical que pode gerar fortes rajadas de ventos de mais de 100 km/h, principalmente no litoral e Lagoa dos Patos, zona sul. Baixas temperaturas e chuva também estão previstas em algumas regiões do Rio Grande do Sul.
Em Porto Alegre, as aulas da rede municipal foram suspensas nos turnos da tarde e noite desta terça-feira (17). Segundo a prefeitura, “a decisão se estende à rede conveniada e a medida foi tomada para preservar a segurança dos alunos e das equipes”, esclarece nota publicada no Twitter.
Em Canoas, na região metropolitana da capital gaúcha, as escolas municipais de educação infantil e instituições conveniadas, os responsáveis estão orientados a buscar as crianças mais cedo. As aulas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno também estão suspensas. A recomendação é válida também para as escolas particulares da cidade e a decisão seguirá sendo avaliada conforme a previsão climática e alertas da Defesa Civil Municipal.
Assim como Canoas, outras cidades da região metropolitana da capital como Eldorado do Sul, Guaíba, Cachoeirinha, Gravataí e Glorinha suspenderam as aulas entre esta terça e quarta-feira, dia 18, por conta da tempestade “Yakecan”.
Na cidade de Rio Grande, extremo Sul do Rio Grande do Sul, as aulas das escolas municipais foram canceladas preventivamente com a proximidade da tempestade, assim como na Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Em Pelotas, São José do Norte e Mostardas a orientação das autoridades locais é a mesma: suspensão das classes.
Cuidados
Na segunda-feira (16), o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Defesa Civil Nacional, realizou uma coletiva de imprensa com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para informar os cuidados que a população deve ter em relação ao ciclone. Entre as precauções, estão: evitar sair de casa durante a tempestade, buscar locais mais protegidos caso esteja na rua, desligar a energia da tomada e fechar a saída de gás do botijão.
“Pequenas ações são importantes na busca da autoproteção e da proteção comunitária. Em caso de emergência, acione a Defesa Civil no telefone 199 e os bombeiros no 193”, ressaltou o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MDR, Armin Braun.
Luciano Nagel, especial para o Estadão