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No último Censo Escolar, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram contabilizadas 1.771.430 matrículas na educação especial. A maioria desses alunos, 62,90%, está no ensino fundamental, totalizando 1.114.230 estudantes. A educação infantil corresponde por 16% (284.847) das matrículas, enquanto o ensino médio conta com 12,6% (223.258) dos alunos.

Entre os estudantes matriculados, 53,7% apresentam deficiência intelectual, totalizando 952.904 alunos, seguidos pelos que possuem Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), com 35,9% das matrículas (636.202). Além disso, há registros de estudantes com outras deficiências, como física, baixa visão, deficiência auditiva, entre outras.

Uma tendência positiva é o aumento gradual do percentual de matrículas de educação especial alunos incluídos em classes comuns, que passou de 94,2% em 2022 para 95% em 2023, indicando uma maior integração desses estudantes no ambiente escolar regular.

Censo Escolar: radiografia da educação básica

O Censo Escolar é a principal pesquisa estatística da educação básica, coordenada pelo Inep em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de Educação. Abrangendo todas as etapas e modalidades da educação básica, esse levantamento fornece dados cruciais para o planejamento, repasse de recursos e avaliação das políticas educacionais.

Além de ser uma ferramenta essencial para compreender a situação educacional do Brasil, das unidades federativas e dos municípios, o Censo Escolar também é utilizado para monitorar o desenvolvimento da educação brasileira por meio de indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e taxas de rendimento e fluxo escolar. Estes indicadores são fundamentais para o acompanhamento e cumprimento das metas do Plano Nacional da Educação (PNE).

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