Em SP, escolas têm aulas presenciais sem distanciamento obrigatório entre alunos
A partir desta quarta-feira (3), as escolas estaduais de São Paulo passam a receber 100% dos alunos sem a necessidade de manter o distanciamento de 1 metro entre eles, medida que anteriormente era obrigatória. A nova fase segue recomendação do Comitê Científico de Saúde do Estado.
Entretanto, os protocolos sanitários como uso de álcool em gel e máscaras, aferição de temperatura, higienização constante dos ambientes e mãos, seguem em vigor.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, até o momento, 97% dos profissionais da educação estão com o esquema vacinal completo e 96% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose
A presença dos estudantes nas unidades deixa de ser obrigatória apenas para alguns grupos, como:
- Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra COVID-19;
- Jovens gestantes e puérperas;
- Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para COVID-19, para as quais não há vacina contra COVID-19 aprovada no país;
- Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à COVID-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.
Retorno
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada por Itaú Social, Fundação Lemann e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), mostra que 73% dos pais e responsáveis por estudantes de todo Brasil consideram que recuperar a aprendizagem é o principal motivo para o retorno às aulas presenciais.
O estudo revela ainda que 88% consideram que os estudantes estarão seguros no retorno às aulas presenciais, sendo que no Sudeste 35% avaliam como muito seguro e 52% um pouco seguro.
Na percepção de 39% dos responsáveis, os estudantes estão se sentido despreparados em relação ao aprendizado. Ainda 19% acreditam que estão com dificuldades no relacionamento com professores ou colegas.
Também consideram que estão mais animados (87%), mais interessados pelos estudos (85%) e mais otimistas com o futuro (80%) após o retorno às aulas presenciais.