Com ampliação do retorno presencial, escolas reforçam protocolos para o 2º semestre
A partir de agosto, as escolas particulares e públicas do estado de São Paulo poderão escolher a quantidade de alunos que receberão presencialmente, conforme a capacidade física da instituição. No primeiro semestre deste ano, era permitido atender apenas 35% dos estudantes. Agora, com a ampliação no retorno, os colégios já se preparam para reforçar as medidas sanitárias.
Com protocolos elaborados pelo Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), o Poliedro Educação planeja ações para revisar com os alunos todos os itens de segurança.
“Queremos intensificar as medidas de segurança uma vez que teremos um número maior de alunos retornando ao presencial. Vamos reforçar os protocolos com os alunos por meio de palestras, orientações e cartazes para que a parte comportamental possa ajudar as medidas de segurança”, pontua Luis Gustavo Megiolaro, diretor-adjunto de Unidades Escolares do Poliedro.
Em Santa Bárbara d´Oeste, a NEI (Núcleo de Educação Integrada) Fundação Romi já ampliou até mesmo a equipe de limpeza devido ao aumento da quantidade de alunos que será atendida.
“Com a possibilidade de retorno de 100% dos alunos, o cuidado com os protocolos se torna ainda mais exigente. Fizemos uma reorganização dos horários de limpeza dos banheiros, das áreas comuns, como praça de alimentação e área de convivência. Inclusive, a equipe de limpeza está sendo ampliada, porque quando temos mais alunos na escola, mais cuidados deveremos ter”, ressalta a diretora escolar Ericka Corrêa Vitta.
Novo decreto modifica regra do distanciamento
Um novo decreto também alterou alguns critérios para o retorno das aulas presenciais no segundo semestre. A partir de agora, o distanciamento que antes era de 1,5 metro passa a ser de apenas 1 metro. A mudança no distanciamento mínimo exigido também levou a NEI (Núcleo de Educação Integrada) Fundação Romi a adquirir novo mobiliários.
“Compramos mais mobiliários para atender à exigência de 1 metro de distância, porque temos a grande certeza que a maioria dos alunos retornará, com exceção dos casos do grupo de risco”, afirma Ericka.
Para o desenvolvimento das atividades presenciais, é necessário ter um escalonamento entre os horários. Já os demais protocolos continuam sendo obrigatórios, como utilização do uso de máscaras, aferição de temperatura e utilização do álcool em gel.
“Nós seguimos a determinação da Diretoria Regional de Ensino, que segue o Plano São Paulo, que prevê uma maior quantidade de alunos na escola, respeitando os protocolos, criando diferenças de entrada e de saída, criando intervalos diferentes e respeitando um metro de distância entre os alunos”, explica Megiolaro, do Poliedro Educação.
Todas as escolas também foram orientadas a continuar monitorando os possíveis casos da doença que possam ser registrados no ambiente escolar, conforme recomenda a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Foto: Igor Santos/Secom