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A melhora nos indicadores da pandemia levou alguns governos, como o do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal, a suspenderem a obrigatoriedade de máscaras nas escolas, mesmo em ambientes fechados. Em São Paulo, foi liberado o não uso de máscaras nos locais abertos das escolas, como nos pátios. Já em Santa Catarina foi flexibilizado o uso de máscaras nas salas de aula para crianças de até 12 anos.

Os especialistas têm divergido em relação a essas medidas. Para o pesquisador da Fiocruz, Rafael Guimarães, o ideal seria alcançar a imunização completa de 90% da população e aumentar a cobertura vacinal na faixa de 5 a 11 anos de idade.

Já na opinião do infectologista Marcelo Daher a redução no número de casos e óbitos nas últimas semanas permite essa flexibilização. Por sua vez, o infectologista da Associação Médica Brasileira, Renato Kfouri, avalia que o número de casos e óbitos ainda é elevado para se permitir a retirada da máscara em local fechado.

A servidora pública Karine Ferreira conta que a escola da filha não exige mais o uso de máscara, mas ela decidiu não abrir mão agora da proteção.

O Observatório da Covid-19 da Fiocruz argumentou que as máscaras devem ser mantidas até se alcançar uma maior cobertura vacinal. A instituição lembra que apenas 31% da população tem a dose de reforço e, entre as crianças de 5 a 11 anos, 39% estão com a primeira dose e que apenas cerca de 5% têm a vacinação completa.

Fonte: Rádio Agência Nacional