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Palavras, apelidos pejorativos e outras atitudes sistemáticas que, para alguns, não passam de brincadeira entre colegas e amigos podem significar bullying. Esse é um  tipo de violência mais comum do que parece, principalmente entre crianças e adolescentes. 

Dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade intergovernamental que reúne membros de com 38 países, mostram que o número de casos de bullying no Brasil é duas vezes maior do que a média internacional. E seu combate é um desafio não só para as autoridades, mas também para as famílias.

Um estudo conduzido pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) alerta para a importância de medidas que fortaleçam o vínculo entre pais e filhos, como práticas no combate ao bullying, muitas das vezes enfrentado de forma silenciosa pelas vítimas.

Uma das autoras do estudo, a professora Emanuele Souza Marques, do Instituto de Medicina Social da UERJ, aponta que esse tipo de violência tem três características: a intenção, a repetição e o desequilíbrio de poder entre agressor e o seu alvo. A professora explica que os resultados mostram a importância da adoção de hábitos simples do cotidiano, mas, que fazem a diferença.

O estudo apresentado pela UERJ avaliou dados de mais de cem mil estudantes do 9º ano de escolas públicas e privadas em todo o país, a partir de questionários da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, divulgada este ano pelo IBGE, com dados de 2019. Saiba como abordar essa assunto em sala de aula.

Fonte: Rádio Agência Nacional