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O Gabinete de Articulação para Enfrentamento da Pandemia na Educação (Gaepe-Brasil) publicou uma manifestação em favor da antecipação da 2ª dose das vacinas Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech para os professores e demais profissionais da educação.

De acordo com o documento, apesar de a imunização completa da equipe escolar não ser condição para o retorno presencial às escolas, o grupo defende que as duas doses contra a covid-19 podem contribuir para o retorno seguro da volta às aulas presenciais.

O posicionamento leva em consideração os critérios definidos pelas próprias farmacêuticas responsáveis pelas vacinas, que sugerem a efetividade da vacinação com doses menores do que as recomendadas no Plano Nacional de Imunização.

A circulação da variante Delta também é um motivo de preocupação apontado pelo Gaepe, que acredita na antecipação da vacinação, como uma forma de proteção contra a variante.

“Visando contribuir para a mais célere e segura retomada das aulas presenciais, o Gaepe-Brasil manifesta-se pela importância de, ouvidas previamente as autoridades sanitárias, que definirão os intervalos mínimos a serem observados, proceder-se à antecipação da aplicação da segunda dose dos imunizantes da Oxford/AstraZeneca e da Pfizer/BioNTech para os professores e demais profissionais da educação”, traz a nota, que está disponibilizada na íntegra no site do Gaepe-Brasil.

Coordenado pelo Instituto Articule e operacionalizado com apoio do Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB) e a Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o Gaepe Brasil reúne membros de instituições que têm atuação relevante na política pública educacional, como o Conselho Nacional de Educação (CNE), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), as Comissões da Educação da Câmara dos Deputado e do Senado Federal, entre outros.