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Pensando na campanha de rematrícula e na captação de novos alunos, as instituições de ensino particulares já começam a executar o planejamento de 2022. É neste momento que muitos diretores aproveitam para atualizar as políticas de desconto na mensalidade escolar. Liderado pela mantenedora do Colégio da Villa e da Villa Bambini, escolas localizadas em Jaguariúna (SP), Lou Cocozza, um grupo de gestores realizou um bate-papo sobre este assunto na manhã desta quarta-feira (11).

Cerca de 25 escolas participaram da conversa virtual, que teve uma hora de duração. A profissional apresentou as medidas utilizadas em seus colégios e, ao final, os demais diretores tiveram a oportunidade de compartilhar experiências e sanar as principais dúvidas.

Adepta da educação 3.0, que utiliza tecnologias em sala de aula para estimular o aprendizado e a troca de conhecimentos, Lou contou que preza pela escola de equidade e, sendo assim, acredita que os descontos devem ser analisados individualmente, de acordo com a situação vivenciada por cada família.

Entre os tipos de descontos oferecidos pelas suas instituições, Lou pontuou que estão estabelecidos diversas situações, como alunos que têm um ou mais irmãos, estudantes que são atletas federados, filhos de colaborador, matriculados em meio período, além de casos específicos que envolvem a perda de emprego do responsável financeiro e crianças de baixa renda. Provas de bolsa são aplicadas para alunos a partir do 4º ano e podem chegar até 30% de desconto.

De acordo com a gestora escola Lou Cocozza, o Colégio da Villa e Villa Bambini, em Jaguariúna (SP), contam com os serviços prestados por um advogado, que é responsável por gerir os casos de inadimplência. Segundo Lou, “o cotidiano da escola e o processo de desenvolvimento que tem que ser construído coletivamente, entre família e escola, não tem espaço para discussões que não contribuem para o processo ensino/aprendizagem. Assim, um profissional para mediar estas questões, protegem a relação entre a família e escola saudável”, esclarece. Essa medida, segundo a profissional, possibilitou que a redução da inadimplência ano a ano e que, a inadimplência registrada no começo de 2021 fosse menor de 5%. 

Nas escolas administradas por Lou, não existem benefícios ao apagar o boleto antes da data. “Fizemos um preço, um preço justo. Não oferecemos desconto por pagar com antecipação. Pagar as contas na data estipulada é uma atitude cidadã e de responsabilidade social. Se não pagar, o ônus dos juros e correção, é devido”, explica.