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Na região metropolitana de São Paulo, oito em cada dez jovens afirmam já ter visto ao menos uma situação de violência contra adolescentes nas escolas. Os dados são do Comitê Paulista pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CPPHA). Participaram da pesquisa 747 adolescentes e jovens, entre 12 e 19 anos. O material completo pode ser acessado aqui.

Outro ponto levantado pelos jovens é que faltam profissionais nas escolas para abordar alguns temas relacionados à saúde emocional, como prevenção ao suicídio. “É preciso uma pessoa para escutar quem está passando por esse sofrimento, sem julgar. Esse papo acaba acontecendo mais natural entre adolescentes – amigos entendem mais o que a gente passa do que um adulto, que já foi jovem, mas em outro tempo, outra época”, disseram os adolescentes durante a entrevista.

Entre as agressões listadas pela pesquisa estão ainda o abuso sexual, agressão física, bullying, racismo e LGBTfobia. Os números ainda revelam que um em cada cinco entrevistados indica ter perdido alguém próximo, de até 19 anos, vítima de homicídio.

“Muitos jovens já acompanharam ou tiveram casos próximos de homicídio, sendo que entre os principais motivos estão brigas, desentendimentos e abordagem policial”, traz a publicação.