Diretores relatam os desafios da gestão em projeto que busca se aproximar das escolas
Uma nova iniciativa possibilita que os diretores de escola compartilhem os principais desafios que enfrentam no dia a dia e quais carências ainda sentem no setor. Ao se aproximar das escolas, conhecendo as demandas e as dores das escolas, o programa “Conversa com Escolas” pode conectar gestores e mantenedores com iniciativas transformadoras voltadas para o ensino.
O projeto é desenvolvido pelo Escolas Exponenciais, que busca escutar e ampliar o diálogo com as instituições de ensino.
A partir de reuniões agendadas, seja online ou presencial, são realizados encontros com diretores, possibilitando uma parceria para impulsionar ações de inovação e de crescimento na educação.
Aproximar das escolas possibilita conhecer os desafios dos gestores
A diretora das escolas Espaço Lúdico e Espaço Pensar, Marcela Guardia, foi a primeira gestora a participar do programa “Conversa com Escolas”. A partir do encontro, que busca justamente se aproximar das escolas, foi possível conhecer os principais desafios que Marcela enfrentou durante a pandemia e o que a levou a expandir a escola, mesmo durante a crise sanitária.
Até então, a escola Espaço Lúdico oferecia apenas o ensino infantil e, então, recentemente passou a ofertar também o ensino fundamental.
“Na pandemia, eu pensei: ou me fortaleço ou quebro. O negócio é ir para cima. Vamos investir com força para passar pela pandemia de forma sólida”, afirma.
Agora, a instituição de ensino também conta com o ensino fundamental do 1º ao 5º ano e, para 2023, já estuda a possibilidade de expandir do 6º ao 9º ano.
Assim como para muitas outras escolas, a pandemia também foi desafiadora e, ainda continua sendo, para a instituição de ensino bilíngue FourC Bilingual Academy.
Durante o encontro no programa “Conversa com Escolas”, a diretora de ensino Juliana Pereira de Albuquerque Storniolo explicou que, por utilizar uma pedagogia diferenciada, assim que o ensino remoto teve início foi preciso pensar em como manter uma das premissas da escola, que é de o aluno trabalhar na resolução de problemas e ser o protagonista do seu processo de aprendizado.
Ao decorrer do isolamento, Juliana notou que os estudantes estavam com menos autonomia nas atividades escolares. Sendo assim, ela buscou orientar as famílias sobre o papel da escola e o papel dos pais.
E, segundo Juliana, as questões emocionais provocadas por esse período de incertezas, reverberam até hoje na comunidade escolar. Diante deste cenário, o colégio tem realizado um acolhimento diferenciado, envolvendo professores, pais e alunos.
“Os alunos ficaram dois anos vivendo com a família e com quem eles escolhiam conviver. Na volta para a sala de aula, precisam aprender a conviver com quem não tem afinidade”, destaca.
“Conversa com Escolas”
Para se aproximar das escolas cada vez mais, o Escolas Exponenciais já está planejando novas reuniões com diretores e mantenedores. Acesse nosso site para ficar por dentro de todas as nossas iniciativas.