Enquanto os alunos aproveitam as férias de julho para descansar, ficar com a família e se divertir com os amigos, os gestores escolares utilizam o período de recesso para organizar o segundo semestre, como já falamos por aqui, e planejar a campanha de rematrícula.
Afinal, em 2023, qual o melhor mês para dar início na ação, que é fundamental para manter a saúde financeira das instituições de ensino?
Para Christian Coelho, consultor educacional e CEO do grupo Rabbit, o ideal é que a campanha de rematrícula seja iniciada o quanto antes. O especialista recomenda que ela seja colocada em prática no início de setembro, com duração até o dia 30 do mesmo mês.
“Quando você troca de carro, você começa a ver o mesmo carro na rua. Então, partindo desse princípio, a partir de julho a imagem seletiva do indivíduo começa a ficar aberta, assim a área educacional começa a correr o risco de os pais olharem para a escola do vizinho e quem sai sempre quer levar alguém junto. Por isso, quanto antes a campanha de rematrícula começar, melhor”, exemplifica.
O que não pode faltar em uma campanha de rematrícula?
A principal dica de Coelho para ter sucesso na campanha de rematrícula é dividir o valor em três parcelas. “O brasileiro é mensalista, gosta de dividir as contas. Quando a escola faz essa divisão na rematrícula, mostra que a instituição está pensando no orçamento familiar e em um benefício para os pais, fazendo esse parcelamento em setembro, outubro e novembro”, sugere.
E quando começar a campanha de matrícula?
De acordo com Coelho, a campanha de matrícula, para captação de novos alunos, deve também começar em setembro. Porém, o diferencial é que ela deve ser estendida até início de março de 2024. “Assim, a chance de captação se torna mais efetiva”, recomenda.
Já é possível pensar em valores para reajuste das mensalidades?
Um dos grandes desafios dos diretores no segundo semestre é definir o valor do reajuste da mensalidade escolar. Segundo Coelho, a expectativa é que a porcentagem fique em 9,9%.
“Fizemos uma pesquisa sobre qual é a expectativa de reajuste, o que as escolas estão pensando em reajustar, e neste ano o valor deu 9.99% de reajuste, lembrando que este tem a ver com o composto de 3 fatores, que são: o dissídio dos professores, a inflação e os investimentos feitos na escola”, pontua.
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