A tecnologia está cada vez mais presente nas instituições de ensino e não há como negar que a pandemia acelerou ainda mais este processo. E, diante desta realidade, saber o que é metaverso e entender como aplicar em sala de aula, pode ser um diferencial para os gestores que buscam por inovações.
Durante a 7ª edição do Congresso Educa Week, na palestra “Transformação digital nas escolas e o metaverso na educação”, Pedro Pontes, líder da prática de educação na Accenture Brasil, explicou que o termo é utilizado para se referir a um espaço virtual e coletivo, que busca replicar a realidade por meio de dispositivos digitais.
“Metaverso parte de uma evolução dos conceitos de conectividade que já existiam. É uma nova dimensão de comunicação de tecnologia e da possibilidade de as pessoas interagirem por meio dessa tecnologia”, afirmou.
Na Educação, o profissional acredita que essa tendência contribui para impulsionar novas oportunidades de aprendizagem por meio de experiências e imersão. “Os jogos permitem uma experimentação, trocas e possibilidades de interação, que são partes dos mecanismos de aprendizagem”, pontuou.
Madalena Carmona e Costa, diretora executiva da Morgan Stanley, também participou do mesmo painel e, durante sua fala, a especialista ressaltou que a utilização do metaverso na Educação contribui para aumentar o engajamento dos estudantes.
Como aplicar o metaverso em sala de aula?
De acordo com Pedro Pontes, líder da prática de educação na Accenture Brasil, são muitas as possibilidades de utilizar o metaverso em sala de aula. Por isso, ele acredita que é importante que cada coordenador pedagógico e/ou os professores conheçam os módulos digitais disponíveis e, então, analisem o que mais se adequa para a realidade da escola e ao projeto que será desenvolvido.
Entretanto, Pontes deixou duas sugestões. Confira:
A ferramenta permite que os alunos explorem diferentes lugares do mundo todo com imagens aéreas em 360 º. A sensação e se estar sobrevoando pelo local.
O Colégio Marly Cury, localizado em Niterói, no Rio de Janeiro, utilizou essa realidade virtual para trabalhar a disciplina de Geografia, conforme explica neste vídeo o professor Christiano Bittencourt Machado.
Uma boa oportunidade para as aulas de Química. Segundo Pontes, a ferramenta traz módulos de experimentos químicos, permitindo que os estudantes analisem virtualmente a temperatura, a pressão e todo o acompanhamento de uma molécula, por exemplo.
Escolas Exponenciais recomenda
Para se aprofundar ainda mais sobre este assunto, confira o artigo: Metaverso e educação: como antecipar tendências