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O Governo do Estado de São Paulo retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre e incluiu as áreas abertas das escolas na nova regra. O decreto, que já está em vigor, foi assinado nesta quarta-feira (9), durante uma coletiva de imprensa.

Em ambientes abertos, como ruas e praças, não será mais exigido a utilização do equipamento de proteção. A nova determinação vale também para todas as áreas abertas das instituições de ensino, como pátios, parques e nas quadras poliesportivas que tenham apenas cobertura, mas com as laterais abertas. Entretanto, a utilização das máscaras permanece obrigatória em todos os ambientes fechados, como as salas de aula e transporte público.

De acordo com a pasta, a flexibilização levou em consideração o avanço da vacinação e a redução no números de casos positivos, internações e mortes, que estão em queda no estado. Os indicadores de cobertura vacinal revelam que 70% das crianças, acima de 5 anos, estão com uma dose, e 20,29% desse público completou o esquema vacinal, ou seja, receberam as duas doses; 74% adultos estão com vacinação completa; ao todo, 89,27% da população elegível no estado já tomou as duas doses da vacina.

Apesar de o uso estar liberado em ambientes ao ar livre, o Comitê Científico recomenda a utilização das máscaras quando a pessoa apresenta sintomas gripais; por pessoas não vacinadas; imunodeprimidos e portadores doenças crônicas; e em espaços com grandes aglomerações, mesmo que seja ao ar livre.

Ampliação da flexibilização

Em duas semanas, o governo paulista avaliará novamente os números da pandemia no estado e, com aumento da vacinação em toda a população e a queda nos números de casos, internações e mortes, pode ser decretado a liberação completa do uso de máscaras no estado de São Paulo, incluindo os ambientes fechados. O novo anúncio deve ser realizado no dia 23 de março.

Vacinação

Na tarde desta quarta-feira (09), o Instituto Butantan participa de uma reunião com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), onde pesquisadores do Chile apresentarão os resultados da utilização do imunizante Coronavac em crianças de 3 a 6 anos. A partir desse encontro, a agência deve avaliar os dados de eficácia e segurança para decidir se liberar ou não a vacinação para esse público.