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No Brasil, mais de 24 mil crianças foram identificadas com superdotação, de acordo com o Censo Escolar de 2020. Mas esses números podem ser ainda maiores. Estudos mostram que, em média, cerca de 5% da população mundial é superdotada. 

Como o país tem mais de 47 milhões de estudantes só na Educação básica, o número de alunos com altas habilidades pode passar de 2,3 milhões.

Superdotação: a identificação

Dia 10 de agosto é conhecido como o dia Mundial da Superdotação. Mas identificar essas pessoas é ainda um desafio. Sem abordagem adequada, as altas habilidades podem se transformar em super problemas. Michele Cousseau, especialista em altas habilidades e superdotação, sabe que isso é mais comum do que parece.

O professor de biologia Francisco Sales entrou para o universo da superdotação depois que seus dois filhos foram identificados com altas habilidades. Acabou se especializando no tema e hoje trabalha na área dedicada ao assunto na Secretaria de Educação do Distrito Federal.

Ele participa de palestras sobre o assunto e lembra que o desenvolvimento das potencialidades também depende do contexto em que a pessoa está inserida e não só da capacidade individual.

O teste de quociente de inteligência, o QI, é um dos meios para identificar uma criança superdotada. Crianças com QI acima de 140 são consideradas superdotadas.

Segundo o Conselho Brasileiro para a Superdotação, testes psicométricos, inventários de características, observação do comportamento, entrevistas com a família e professores, assim como alguns testes informais também podem ajudar na identificação de pessoas com altas habilidades.

 

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*Com informações da Rádio Agência Nacional