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O uso de máscaras de proteção respiratória não é mais obrigatório na cidade do Rio de Janeiro, mas alguns locais vão manter a exigência ou, pelo menos, orientar a continuidade do uso.

É o caso das duas maiores instituições de ensino superior. Em reuniões extraordinárias, na noite desta segunda-feira (07), tanto a UERJ-Universidade Estadual do Rio de Janeiro, quanto a federal UFRJ decidiram que, apesar da cobertura vacinal estar avançando, os números ainda não justificam o abandono da proteção.

Quem também o Colégio Federal Pedro II vai aproveitar sua autonomia para exigir o uso das máscaras de alunos e funcionários. Já nas redes municipal e estadual de ensino, a obrigação foi abolida.

Mas a Secretaria municipal de educação incentiva o uso de máscaras por pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco e não vacinadas. Além disso, vai continuar fornecendo a proteção aos profissionais e alunos que quiserem utilizá-la.

A mesma conduta deve ser seguida pelas escolas particulares filiadas ao Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município. De acordo com diretor da entidade, Lucas Machado, cada instituição vai avaliar o quadro de seus profissionais e alunos.

Já os modais de transporte estão seguindo a deliberação do poder municipal e, nesta terça-feira, uma boa parte dos passageiros já embarcou sem a máscara. Apenas a Rioônibus, que representa as empresas, está orientando que os passageiros mantenham a proteção facial dentro dos coletivos.

E diversos setores econômicos apoiaram a medida da Prefeitura. Para a Associação Comercial da cidade o uso de máscaras deve ser opcional diante da atual situação epidemiológica, mas é preciso que as autoridades acompanhem de perto os desdobramentos, para uma possível mudança de estratégia caso o cenário de modifique.

Já para a Associação de Supermercados a flexibilização marca o encerramento de um período muito difícil para o setor e toda a sociedade. Mas garantiu que as lojas vão seguir atentas aos cuidados com a saúde de seus colaboradores e clientes, e segue recomendado o uso de máscara em ambientes fechados para pessoas com comorbidades, não vacinadas ou com sintomas gripais.

Quem também comemorou o fim da obrigatoriedade foi a Associação de Bares e Restaurantes, afirmando que as máscaras serão lembradas como um símbolo da pior crise já enfrentada pelo setor. A entidade declarou ainda que espera em breve o fim da exigência do passaporte vacinal e a retomada da normalidade.

Fonte: Rádio Agência Nacional