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A capacidade de gestão é o ponto em comum entre qualquer empresa, independente de qual seja o segmento. Para as instituições de ensino, voltar os olhos para práticas das empresas que mais crescem no mundo e trazê-las para o ambiente da escola, além de um passo representativo no caminho da inovação e da excelência, ainda pode levar à conquista de um crescimento exponencial.

Essa premissa norteou o desenvolvimento do G4 Educação, que oferece cursos que contribuem com a formação de empreendedores, fundadores, líderes e gestores de negócios e times de todos os tipos e tamanhos, com o objetivo de alcançarem melhores resultados em suas empresas, impactando o cenário brasileiro de negócios e gestão através da educação corporativa.

É o que explica o CEO do G4, Luccas Riedo, o CEO do G4 Club, Tony Celestino, um dos fundadores do G4 e hoje à frente do braço de networking do projeto. Ambos compartilham a percepção de que o sistema educacional no Brasil, na média, é muito lento nos passos que dá rumo ao desenvolvimento, especialmente em método e linguagem. Até por isso, dizem, o nascimento de formatos como o do G4 tem como ponto de partida a frustração.

Ensinar para fazer a diferença

“Como ensinar na prática aquilo que de fato faz diferença nos negócios das pessoas que estão ali com a gente? Existem movimentos acontecendo na educação. As pessoas não querem mais aprender com quem sabe, elas querem aprender com quem fez. Elas precisam da conexão emocional, da admiração, da curiosidade de querer aprender. Isso é o que as escolas do nosso País mais podem gerar nos alunos”, argumenta Riedo, ao sugerir um ponto-chave de atenção para a educação básica a partir da visão da educação corporativa.

Tony Celestino enaltece o formato de entrega da jornada de aprendizado. Isso dialoga, ele argumenta, com uma metodologia de desenvolvimento pessoal que defende que 10% do aprendizado adquirido por uma pessoa parte do ensino formal, 20% da troca de experiência e 70% da experiência prática.

Além disso, no campo da gestão das escolas, ele cobra que os administradores de instituições de ensino se apresentem como gestores de negócio e assumam os ensinamentos que esse ambiente pode oferecer.

É desse ponto de partida que o Tony sugere 3 atitudes aos gestores escolares:

  • Contrate pessoas melhores do que você

Adicione na sua equipe profissionais com formações e experiências diferentes da sua, ainda que com o mesmo objetivo, que possam entregar um salto para o negócio.

  • Lidere pelo exemplo

Haja da maneira como você espera que o integrante do seu time haja e não mude a sua personalidade quando estiver na posição de delegar em vez de ser delegado.

  • Seja dispensável para a operação

A sua presença não ser um fator determinante para o andamento do negócio é sinal de que ele atingiu a maturidade necessária para funcionar organicamente com o time destacado para cada função.

Já Luccas destaca o que ele chama de mentalidade de adaptação:

  • Velocidade

Um dos exemplos entre as empresas que mais crescem no mundo está no Spotify e e seus squads. “É um grupo de pessoas, de áreas diferentes, que estão olhando para o mesmo problema. No G4 nós temos seis tipos de unidades de negócio. Eu tenho um diretor financeiro, mas também tenho alguém do financeiro em cada uma das unidades, porque as realidades de cada uma delas são totalmente diferentes”.

Luccas diz que o formato consagrado historicamente, como no caso exemplificado, levaria qualquer problema financeiro para uma mesma porta, formaria uma fila de demandas e entregaria uma resposta sem personalização e ciência do contexto. “A velocidade é o principal recurso do Gestor 4.0”, afirma o CEO do G4 Educação

  • Obsessão por dados

Você sabe a aula que o aluno da sua escola mais gosta? Como você avalia se aquela matéria está fazendo sentido? E a percepção do aluno sobre o professor? “O aluno talvez esteja na escola de segunda a sexta-feira por causa das duas aulas de música no final da quinta-feira. Será que não é isso que eu preciso prover mais para o aluno para que ele tenha mais momentos com vontade de estar na escola de fato?”, questiona Luccas, ao argumentar a importância dos dados para que a escola faça escolhas personalizadas.

O CEO do G4 Educação diz que essa prática na gestão sugere mais criatividade e resultado para o futuro do estudante, assim como o interesse dele em permanecer conectado à instituição. Uma das principais ferramentas para sustentar a obsessão da escola por dados, ele lembra, é o NPS (Net Promoter Score), que periodicamente pode colaborar com a indicação do que faz sentido na escola. “Eu preciso saber o que o meu cliente quer, o que eles usam e o que eu acho que eles precisam usar. A obsessão por dados é extremamente importante para pensar o futuro do negócio”, observa.

 

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Experimentação nunca é demais

O CEO do G4 Club, Tony Celestino, ainda convida os gestores escolares a experimentarem, com menos amarras, ferramentas aproveitadas por outras áreas e tornar isso um hábito. “Se você quiser ver como funciona um recurso novo e tem 30 turmas na sua escola, teste com uma. Funcionou? Faça com três. Deu certo? Faça com 15. Depois com a empresa inteira”.

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