Uma das funções mais variadas dentro de uma escola é o do gestor escolar, como já listamos aqui. Além de precisar de experiência sobre a prática pedagógica, é preciso também ter bom conhecimento sobre os processos administrativos. Por isso, ter acesso a bons livros é importante para auxiliar quem exerce um cargo com tamanha responsabilidade.
O Escolas Exponenciais pediu a gestores educacionais para indicarem livros que avaliam ser leitura imprescindível para quem atua na área. Veja abaixo:
Um dos livros que você precisa conhecer: “Aprendizagem Visível para professores: Como Maximizar o Impacto da Aprendizagem”
O livro de John Hattie foi a indicação de Erik Hörner, diretor pedagógico e administrativo do Colégio Humboldt, em Interlagos, na zona sul de São Paulo.
“Afora todos os desafios relativos à gestão de pessoas, projetos e processos, não é possível (nem desejável) se afastar do que realmente importa na Escola: a aprendizagem de alunos e alunas”, disse Hörner sobre o livro indicado.
Para ele, a obra é uma “leitura obrigatória para pensar a formação continuada de professoras e professores”. Pedagogo e neozelandês, Hattie analisa no livro diversas pesquisas que foram feitas com milhões de estudantes em todo o mundo e apresenta conceitos pioneiros e ensina como aplicar os princípios da aprendizagem visível em qualquer sala de aula.
“Planejamento, gestão e legislação escolar” está entre os livros indicados por diretora
O livro de Geraldo José Sant’Anna faz parte dos livros que a diretora Luanna Costa, de um colégio de São Paulo, considera mais importantes para a sua atuação.
“O autor traz um guia completo de todos os atores que estão envolvidos no cotidiano escolar e quais devem ser suas atribuições pedagógicas. Ele é um livro importante para ser consultado ao se organizar a escola”, explica a diretora.
No livro, o autor pontua todos os parâmetros organizacionais e apresenta um panorama amplo sobre todas as estruturas dentro da escola.
“O diálogo entre o ensino e a aprendizagem”
Luanna também recomendou o livro das educadoras Telma Weisz e Ana Sanchez. “O livro estimula a fazer uma reflexão sobre os processos que ajudam ou não as crianças a aprender. Mostra que devemos ter uma visão crítica sobre a forma como escolhemos ensinar”, diz.
Na obra, as autoras analisam o ensino e a aprendizagem como elementos separados diante das mudanças em curso na educação.
“Dicas Corporativas: nossas escolas estão prontas para os desafios do mundo corporativo?”
Os gestores escolares também indicaram o livro de Almir Vicentini. Na obra, o autor aborda a questão organizacional da escola dentro da lógica dos negócios.
“As grandes corporações buscam excelência em suas ações e precisam adaptar-se às necessidades de demanda que a concorrência determina. As escolas tradicionalmente se sentem incomodadas quando comparadas, ou melhor, quando exigidas, nesses mesmos aspectos corporativos”, diz a apresentação do livro.
“Este livro pretende mostrar que podemos, sim, trazer a agilidade das grandes corporações para nossas escolas e nos preparar para os novos desafios”, conclui.
“Foco” é um dos livros recomendados pelos gestores
Lucas de Briques, diretor administrativo da Teia Multicultural, indicou o livro “Foco” de Daniel Goleman. Psicólogo, jornalista e consultor, Goleman traz nesta obra uma espécie de guia para ajudar o leitor a manter a atenção no que de fato interessa, seja em relação aos estudos (no caso de um aluno) ou nos negócios (no caso de um gestor educacional).
“Tecnologias na Formação e na Gestão Escolar”
Entre os livros indicados, a obra das autoras Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e Myrtes Alonso também foi sugerida pelos gestores.
Na obra, as educadoras fazem uma reflexão sobre as tecnologias de informação e comunicação no ambiente escolar. Elas se propõem a analisar o quanto essas ferramentas podem ou não auxiliar o cotidiano da escola.
“A Gestão Participativa na Escola”
Doutora em Educação pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Heloísa Lück escreveu esse livro em que reflete sobre a importância de promover a gestão participativa, incentivando o engajamento de todas as pessoas ligadas à escola em metas, a fim de alcançar melhores resultados para a instituição.
“Não se pode pensar em uma escola de qualidade ou profissionais da educação competentes, sem que se reconheça nessa instituição e nesses profissionais o desempenho da liderança”, diz a autora.
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