Aplicativo escolar: um grande aliado na comunicação entre escolas, pais e alunos durante o ensino remoto emergencial
A data da reabertura das escolas no Brasil ainda é uma incógnita e motivo de expectativa entre gestores, professores, pais e alunos. Em um cenário de incertezas e de perguntas sem respostas, algumas ferramentas vêm se mostrando importantes para trazer mais tranquilidade e para estreitar os laços de confiança entre a comunidade escolar.
Entre essas ferramentas estão os aplicativos de comunicação escolar, como o ClassApp, usado por quase meio milhão de pessoas em escolas do Brasil e fora. Os aplicativos possibilitam manter a comunidade escolar conectada em um só canal e, dessa forma, tornar a comunicação entre gestores, coordenadores, professores, pais e alunos mais dinâmica e eficiente.
“As escolas que estão conseguindo lidar melhor com este momento são as que se preocuparam em fortalecer o relacionamento com os pais, por meio de uma comunicação eficiente. Mais do que nunca, as instituições de ensino precisam estreitar os laços de confiança com os pais e isso não pode esperar”, diz Carolina Ayvazian, gerente de Crescimento da ClassApp.
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Mas porque não usar somente e-mail e Whatsapp para isso?
Especialistas em tecnologias de comunicação afirmam que os aplicativos de comunicação escolar têm uma resposta muito melhor do que grupos de Whatsapp e e-mails. Um dos motivos é que o sistema envia alertas automáticos de que as mensagens não foram lidas, além de centralizar em um lugar só, de maneira oficial e profissional toda a comunicação da escola, garantindo maior eficiência.
“O primeiro desafio da comunicação é alcançar a pessoa. O segundo é engajá-la. O terceiro é controlar a comunicação. E isso uma escola pode conseguir por meio do aplicativo. Os comunicados do ClassApp têm um índice de leitura de cerca de 80%. Para se ter ideia do que isso significa, a média de leitura em uma agenda de papel é de menos de 50%. No caso de e-mail, esse número cai para menos de 30%. No Whatsapp, fica entre 50 a 60%”, diz Viviane Souza, vice-diretora pedagógica do colégio Cermac, em São Paulo.
O Colégio Eliezer Max, no Rio de Janeiro, faz uso do aplicativo desde o início do ano letivo, em fevereiro. Com cerca de 500 alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, a gestão da escola diz que vem obtendo excelentes resultados com o aplicativo:
”A gente usava até então o e-mail, que era o nosso canal institucional, mas nós queríamos melhorar a comunicação com as famílias e percebemos que o e-mail está entrando cada vez mais em um lugar de obsolescência, muitas pessoas já migraram para mídias mais ágeis que o e-mail, que está perdendo relevância. O ClassApp tem funcionalidades dedicadas à comunicação da escola com as famílias e com funcionários, muito próprias da rotina escolar, e a gente está bem satisfeito com o uso do aplicativo, ainda mais durante o isolamento social. É neste momento em que a gente mais precisa estar próximo das famílias, quando elas mais precisam do nosso apoio, do nosso carinho e da nossa presença. E o aplicativo está permitindo isso com muita eficácia e qualidade. Foi realmente um upgrade para a escola atravessar este momento de afastamento social com o aplicativo”, diz o diretor administrativo e financeiro da escola, Bruno Gottlieb.
A importância da fidelização
A crise sanitária e financeira que o mundo enfrenta impôs como desafio para as escolas a fidelização de seus clientes, diante da ameaça de evasão escolar. Uma boa comunicação no ambiente escolar se tornou, mais do que nunca, fundamental quando o assunto é fidelização.
Estimativas apontam que manter um cliente fiel pode ser de cinco a sete vezes mais barato do que conquistar um novo. E que clientes fiéis chegam a responder por 65% das vendas de uma empresa.
“Eu comparo muito a fidelização com um relacionamento, no qual a base fundamental é a comunicação”, diz Brian Fu Chuan Tong, gerente de relacionamento da ClassApp. “Fidelização depende de comunicação e, para isso, existe o aplicativo, que é o meio. Mas, além do meio, é preciso trabalhar a frequência da comunicação. Se eu conversar uma vez por mês com a minha namorada, eu vou engajá-la? Não. É igual com o cliente. Precisa ter um conteúdo personalizado, segmentado, direcionado. E que seja constante e profundo. Ainda mais neste momento.“
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Para Carolina Ayvazian, muitos pais estão inseguros, sem saber como poderão pagar as mensalidades das escolas, diante da crise financeira. Mais do que nunca, é preciso manter um canal direto e aberto entre os pais e a escola:
“A escola precisa nutrir esse laço de confiança, por meio de uma comunicação muito eficiente e mostrando o valor do trabalho que realiza. Nada como uma conversa clara sobre maneiras de superar a crise juntos, para melhorar ainda mais o relacionamento dos pais com a escola”, ressalta.
A escola Monteiro Lobato, em Maceió, Alagoas, começou a usar o aplicativo de comunicação quando o governo anunciou a possível suspensão das aulas presenciais, há cerca de dois meses. A escola tem cerca de 900 alunos na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
“O aplicativo tem sido uma ferramenta muito importante na mediação da aprendizagem dos nossos alunos. O uso das tecnologias ocupava um lugar complementar no nosso cotidiano escolar, por isso os recursos do ClassApp surgiram como um apoio extremamente valioso para viabilizar que levemos, de forma remota, aos nossos alunos e às suas famílias, a continuidade do desenvolvimento cognitivo e afetivo do nosso trabalho educativo,” diz Maria de Lourdes, diretora administrativa da escola.
O aplicativo vem se mostrando muito útil também em escolas que não atuam no segmento da Educação Básica, como cursos de idiomas e cursos técnicos. A Escola Marques de Enfermagem, que funciona em duas unidades na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, com cerca de 340 alunos, começou a usar o ClassApp por conta da suspensão das aulas presenciais.
“A Deliberação 177 autorizou as escolas que trabalhavam de forma presencial a usar um percentual de sua carga horária anual com aulas on-line, para poder atender o cronograma”, diz Ritielly Moreira, coordenadora da escola Marques de enfermagem.
“Nós não tínhamos o domínio de aulas on-line mas conseguimos fazer a migração com os nossos professores em tempo recorde. O nosso principal objetivo é não atrasar tanto o cronograma e manter a comunicação com nossos alunos. Eu acredito que quando isso tudo passar, e a gente voltar para a sala de aula, essa forma virtual vai ser mantida, não para dar 100% das aulas, mas para outro fim. Nós estamos nos reinventando”, completa a coordenadora.
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