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O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) da Prefeitura do Rio de Janeiro autorizou, nesta segunda-feira (07), a liberação do uso de máscaras em todos os ambientes, sejam abertos ou fechados, na capital fluminense. A flexibilização também vale para as instituições de ensino, que terão autonomia para decidir se os alunos devem manter ou não o uso do equipamento de proteção.

A medida, que foi publicada na edição extra do Diário Oficial do Município, já está em vigor. Com a nova determinação, o Rio é a primeira capital do Brasil a derrubar a obrigatoriedade do uso de máscaras.

“Atualmente, temos a menor taxa de transmissão de Covid-19 na cidade, desde o início da pandemia. Considerando também que o índice de positividade nos testes para a doença está menor e o número de pessoas internadas corresponde a menos de 1%, o Comitê Científico recomendou a desobrigação do uso de máscara na cidade do Rio também em locais fechados. Vale lembrar que, desde outubro do ano passado, já não era obrigatório o uso de máscara em locais abertos”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

O comitê alerta que pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, não vacinadas, como as crianças abaixo de 5 anos, e com sintomas de síndrome gripal devem continuar usando máscaras.

Agora, o passaporte vacinal é a única medida restritiva que segue mantida na capital. Entretanto, a regra também deve deixar de ser exigida quando 70% da população estiver com a dose de reforço. Até o momento, 54% da população da cidade do Rio de Janeiro, acima de 18 anos, já tomou a terceira dose.