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Além de impulsionar o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, da memória e tomada de decisões, o ensino do xadrez também é uma maneira para trabalhar as competências e habilidades com os alunos, como já falamos por aqui.

Entretanto, a lista de benefícios do jogo no processo de ensino e aprendizagem é ainda mais extensa, conforme pontua Antonio Carlos de Resende, mestre internacional de xadrez do Colégio Albert Sabin, localizado em São Paulo.

“Também observamos em nossos alunos muitos aspectos positivos, como uma melhora da atenção, concentração, socialização, criatividade, imaginação, disciplina, maturidade intelectual. Conseguimos notar também o quanto eles se sentem mais confiantes. Tudo isso influencia em outras disciplinas curriculares e também em outras áreas da vida dos alunos”, destaca.

Na escola, a partir do 2° ano do ensino fundamental os estudantes têm o ensino do xadrez na matriz curricular e, ainda, contam com a possibilidade do extracurricular.

De acordo com Resende, o xadrez passou a fazer parte da grande curricular da escola desde a inauguração do colégio, que ocorreu há 30 anos. “A iniciativa surgiu da direção e coordenação, que desde a origem do colégio estavam antenadas com esta prática de sucesso em outros países, que previa o desenvolvimento do potencial do aluno como um todo. O Sabin já é muito conhecido por ter em seu DNA, desde a fundação, o objetivo de promover cultura e esporte para os alunos, pois entende que isso contribui muito para a formação deles como indivíduos em aspectos sociais, intelectuais e emocionais também”, explica.

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Ensino do xadrez de maneira divertida

Em 2003, a Resende conta que o colégio criou um projeto chamado “Xadrez de Chocolate”. Inicialmente, era mais uma “brincadeira” com a equipe de xadrez.

Um ano depois a iniciativa foi ampliada, podendo participar alunos do 2° ano do ensino fundamental ao ensino médio, com o caráter beneficente e como incentivo à prática do xadrez nas famílias. 

“As peças do xadrez são todas de chocolate, inclusive o tabuleiro. Para participar, o requisito é que as famílias doem ovos de Páscoa, que posteriormente são distribuídos às instituições beneficentes atendidas pelo colégio. A dinâmica funciona da seguinte forma: dupla contra dupla, com apenas um tabuleiro, revezando os lances, e ao realizar uma captura de peça é permitido comê-la”, ressalta.

Ao final da partida, também é permitido comer o tabuleiro de chocolate. Além disso, um grande mestre do xadrez acompanha as partidas e jogadas dos alunos durante o evento.

 

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