Ensino de programação impacta no desenvolvimento infanto-juvenil
No passado o aprendizado da língua inglesa era considerado fundamental para preparar as crianças e os jovens para as vivências futuras. Apesar de essa necessidade se manter, atualmente os especialistas na área afirmam que o domínio apenas dessa linguagem já não é o suficiente para preparar os alunos para a vida adulta. Com um mundo cada vez mais tecnológico, conhecimentos em linguagem de programação têm um grande impacto no desenvolvimento infanto-juvenil.
Esse é um dos motivos de a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trazer como a quinta competência a cultura digital. Roberto Moreno, Diretor Pedagógico da BYJU’S FutureSchool, maior edtech do mundo em educação interativa, listou 6 dos benefícios que esse ensino traz para as crianças.
Desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento matemático
A linguagem da programação utiliza códigos que são considerados complexos e o programador precisa desenvolver e aplicar o raciocínio lógico. Exige muita concentração, o que acaba estimulando o lado esquerdo do cérebro, que é a região responsável por coordenar as capacidades de análise, lógica e criatividade, fazendo com que essas três habilidades fiquem mais apuradas. No dia a dia, o estímulo dessas habilidades melhora o desempenho escolar.
Estimula a criatividade
Não há limites para a criatividade no universo da programação, que sempre requer ideias inovadoras para solucionar os desafios que surgem durante o desenvolvimento de um aplicativo ou um jogo. A criança que aprende programação é estimulada e a olhar para o “problema” por diversos ângulos e caminhos para alcançar a solução. Tudo motiva a criação de um aplicativo ou software e mesmo que ela não deseje esse caminho como profissão, o conhecimento adquirido poderá contribuir para ser criativo em todas as áreas da vida.
Ajuda na organização dos pensamentos
Assim como todas as disciplinas, a programação também envolve tipos de linguagem, que possuem uma estrutura e lógica. Para “escrever” um código, a criança sai da zona de conforto e precisa saber primeiro o que ela quer (re)produzir, para depois organizar suas ideias e pensamentos, de modo que consiga seguir o que pretende realizar. Essa prática que será conquistada terá impacto também no modo com que ela lida com a vida, como se comunica e dialoga.
Ensina a lidar com as frustrações e aumenta a resiliência
Por ser uma área complexa, em que todos os detalhes importam e um erro pode prejudicar todo o funcionamento, estimula a criança a lidar da melhor forma também com os desafios, já que precisa encontrar o erro e consertá-lo, o que irá motivá-la. Fora do universo da programação, isso promove inteligência emocional, autocontrole e autoconfiança, além de capacidade de resolução de conflitos, elevando, inclusive, o grau de resiliência da criança.
Consumo de internet com mais qualidade
Muito se fala sobre os riscos e malefícios da exposição excessiva a telas e como elas influenciam no desenvolvimento das crianças. Porém, as pesquisas mais recentes demonstram que, mais que o tempo, o que é determinante para o impacto do consumo de telas no desenvolvimento dos jovens é a qualidade do conteúdo a que são expostos. Aprender programação é uma oportunidade de incentivar o uso consciente e sadio, cujas consequências poderão ser sentidas por toda a vida. A programação permite que isso aconteça e muito mais.
Diferencial para o seu futuro profissional
Mesmo que o aluno não queira seguir o caminho da programação como carreira profissional, esse método de ensino pode colaborar e em qualquer área que ele desejar seguir. O mercado de trabalho está muito competitivo e quem possui mais soft skills e competências digitais na bagagem pode se destacar. A programação é uma forma inovadora e divertida de estimular as crianças desde cedo a desenvolver habilidades que serão cada vez mais necessárias para as profissões no futuro.
Fonte: BYJU’S Future School, uma plataforma de educação interativa. No Brasil, oferece aulas de programação com uma metodologia desenvolvida especialmente para crianças e adolescentes dos 6 aos 15 anos