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As escolas particulares devem comunicar em breve o índice de reajuste para as mensalidades de 2022. O prazo é no mínimo 45 dias antes do período da matrícula.

No Distrito Federal, de acordo com o Sinepe DF, Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal ainda não foi divulgado de quanto será o aumento nas mensalidades. A presidente do Sinepe-DF, Ana Elisa Dumont, afirma que o reajuste varia conforme cada escola.

Ainda segundo Ana Elisa, muitas escolas tiveram que se adaptar e investir em tecnologia para o ensino à distância, além do reforço na  higiene e no combate do Coronavírus. Como por exemplo, o exame PCR realizado pelos professores e colaboradores, que é pago pela escola. E isso pode afetar no valor das mensalidades.

Algumas escolas já avisaram de quanto será o aumento da mensalidade, como relata a funcionária pública Isabela Lima, de Brasília, mãe de uma menina de 5 anos. Segundo ela, a escola vai reajustar em mais de 5% a mensalidade.

Para os pais que tiveram perda de renda a orientação é tentar negociar seja em grupo ou individualmente com a escola. Como explica o advogado da Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal, Alexandre Veloso. Para ele, é importante os pais se organizarem em comissões para negociar com a escola de forma coletiva. 

Em São Paulo, as escolas particulares vão ser cautelosas no reajuste nas mensalidades, para evitar a evasão escolar e reduzir a inadimplência, que chegou a 22% no estado, nos períodos críticos da pandemia. Segundo Benjamin Ribeiro, presidente do Sieesp, Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo, o repasse das despesas feitas pelas escolas em tecnologia, para o ensino à distância, deve ser diluído nas mensalidades nos próximos anos.

Já no Rio de Janeiro, o Sinepe informa que não faz qualquer orientação e indicação de índices de reajuste. E que cada instituição tem autonomia para avaliar seus custos e determinar os aumentos.

Tradicionalmente, o cálculo do reajuste das mensalidades escolares se baseia em índices como o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, ICV – Índice do Custo de Vida, e o do Dieese, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Fonte: Radio Agência Nacional