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Um boletim divulgado pela Rede de Pesquisa Solidária, nesta terça-feira (26), apontou uma preocupação no retorno obrigatório às aulas presenciais com as crianças que estão na faixa etária que ainda não foi imunizada. No Brasil, crianças menores de 11 anos permanecem sem acesso aos imunizantes.

A professora Lorena Barberia, do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e membro da Rede de Pesquisa Solidária, afirma que a preocupação dos pesquisadores responsáveis pela nota é principalmente com a proteção das crianças, que estão vulneráveis ao vírus da covid-19.

“A gente precisa pensar na vacinação, nos protocolos, na testagem e em todo esse pacote de medidas ser coerente para garantir maior saúde e segurança a essas faixas etárias”, afirma.

O boletim também discute a letalidade do vírus em crianças. “Vemos uma elevação importantíssima de hospitalizações de crianças e adolescentes, algumas chegam a óbito e algumas ficam com sequelas que duram mais de 12 semanas”, afirma Lorena, ao comentar a chamada covid longa e a necessidade de cuidados mesmo após a alta. A professora ressalta a importância de manter e fortalecer os protocolos de segurança, não flexibilizá-los, como tem sido feito.  A nota técnica número 36 pode ser acessada na íntegra clicando aqui.