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Professores da Diretoria de Ensino de Suzano (SP) lançaram um ebook sobre Educação Especial. Desenvolvida pelas equipes de Educação Especial e Língua Portuguesa, a obra “Um olhar formativo para os estudantes elegíveis aos serviços da educação especial numa perspectiva inclusiva”, tem o objetivo de combater o capacitismo e a invisibilidade, além de contextualizar, principalmente para os docentes, a forma com que o estudante com deficiência é enxergado pela comunidade escolar. O ebook foi disponibilizado nas versões escrita e por áudio.

O processo de composição da obra, alinhada em parceria com os formadores da Efape (Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Estado de São Paulo) e do Demod (Departamento de Modalidades Educacionais e Atendimento Especializado), foi iniciado no final do primeiro semestre deste ano, em uma pesquisa on-line, realizada com aproximadamente 70 professores do ensino regular, como supervisores, diretores, vice-diretores e variadas classes de professores, como coordenadores, especializados, de classe hospitalar, de atendimento domiciliar e do ensino regular.

Os objetivos das professoras coordenadoras de Núcleo Pedagógico (PCNPs) Rogata Netto, de Educação Especial, Ide Moraes, além de Lilian Knoblek, de Língua Portuguesa, e Rodrigo Benedito, de Tecnologia, foi propor uma “construção coletiva” a respeito do trabalho dos professores especialistas da Educação Especial na região. Ou seja, que todos pudessem inserir o olhar, a percepção e as orientações que atribuem ao estudante com deficiência para permitir que esse público-alvo valorize os sonhos e exerça o pertencimento nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.

“Promover o empoderamento da pessoa com deficiência”

Para os autores, é preciso pensar em enxergar a pessoa além de qualquer rótulo. “Existe uma pessoa com potencialidades, por trás de uma deficiência. Não é justo, tampouco inteligente, negar esta evidência. Para que haja Educação Inclusiva, Ensino Colaborativo e pertencimento é primordial enxergarmos esses estudantes como sujeitos ativos no processo de aprendizagem. É o primeiro passo para que possamos combater definições preconceituosas que criam estigmas e demonstrar que é possível promover o empoderamento da pessoa com deficiência”, afirmou.

*Com informações da Secretaria Estadual de Educação