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O modelo tradicional de ensino, em que os alunos apenas copiam e decoram por meio da repetição, está cada vez mais em queda. Atualmente, novas possibilidades ensinar e aprender, que buscam o desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos, estão cada vez mais sendo utilizadas pelas escolas.

De acordo com Georgya Corrêa, diretora pedagógica da escola Teia Multicultural, o trabalho por projetos é um dos que mais se destaca atualmente. “Ainda existe muito o modelo de estudo que envolve o copiar e o decorar, que não abrange conexões com a vida propriamente dita, mas isso está em queda. Hoje, se diz que os computadores poderão realizar a função de responder questões fechadas muito melhor do que os ser humano. Acredita-se que o ser humano precisa ter habilidades de criatividade, resolução de problemas e socioemocionais”, pontua.

O trabalho por projetos funciona de forma interdisciplinar, em que as áreas do conhecimento se conectam para a resolução de problemas, relacionando-se de maneira mais próxima com as necessidades do dia a dia.

A profissional ainda destaca que o aprendizado também pode e deve ser estimulado de diversas maneiras. “Aprender com artes pode tornar o estudo mais interessante e mais amplo, sendo possível realizá-lo de uma forma lúdica, podendo envolver mais aspectos do ser humano como trabalhos corporais”, detalha.

Vale lembrar que cada estudante tem características diferentes para aprendizado. Enquanto algumas pessoas têm o estilo de aprendizagem visual mais acentuado, outras têm melhores experiências com estímulos auditivos e outras são mais cinestésicas. “Para facilitar o aprendizado é interessante conhecer os estilos de aprendizagem, os tipos de inteligências e unir tudo isso para estimular o desenvolvimento das diversas áreas do conhecimento”, explica.

Para Georgya, a melhor forma de ensinar é reconhecer as facilidades e compreender as dificuldades particulares de cada aluno e assim, utilizar o reconhecimento das habilidades para lidar melhor com as dificuldades. “Partimos por caminhos que para o aluno são mais fáceis de compreender e, por este caminho, conseguimos facilitar algo que seja mais difícil”, finaliza.